Haddad classifica coalizão Centrão Bolsonarista como “arcaico” e prejudicial ao país

Ministro da Fazenda denuncia que aliança de partidos busca prejudicar o país ao bloquear pautas econômicas. Confira no Poder360.

21/10/2025 15:56

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(Imagem de reprodução da internet).

Haddad critica coalizão do Centrão-Bolsonaro

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como “arcaica” a coalizão Centrão-Bolsonaro, que tenta bloquear projetos econômicos que poderiam beneficiar as contas públicas em 2026. Em entrevista à GloboNews, ele comentou as recentes derrotas do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso.

Na quarta-feira (15.out.2025), ao lado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Lula mencionou que o Congresso apresenta um “baixo nível”. Haddad criticou a postura de deputados da oposição, que buscam “retirar recursos” do governo em ano eleitoral durante a elaboração do Ploa (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2026.

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Críticas ao comportamento do Congresso

“Não é o Congresso como um todo, porque tivemos 200 votos de pessoas que entendem o espírito do jogo”, afirmou Haddad. Ele destacou que alguns deputados acreditam que “não podemos deixar o Lula entrar favorito e competitivo no ano que vem. Temos que atrapalhar”, o que considera uma visão ultrapassada.

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Haddad anunciou que enviará dois projetos de lei ao Congresso Nacional nesta terça-feira (21.out): um focado no controle de gastos e outro na taxação de bets e fintechs. A Casa Civil e a Fazenda se reuniram para discutir as medidas para o Orçamento de 2026, abordando temas que foram afetados pela MP do IOF.

Projetos de lei e suas implicações

Um dos projetos visa reorganizar cadastros de programas sociais e modificar as regras de compensação tributária, com potencial de economizar mais de R$ 20 bilhões. O segundo projeto propõe um aumento na carga tributária para fintechs e casas de apostas.

O ministro mencionou que o líder do Governo, deputado José Guimarães (PT-CE), indicou a possibilidade de incluir partes do projeto em um relatório que será votado nesta semana. Haddad também comentou que 2025 foi um ano “atípico”, com a Câmara e o Senado contribuindo para a aprovação de temas econômicos, mas reconheceu que este ano apresenta dificuldades.

Ele destacou duas derrotas do governo Lula: a derrubada do decreto do IOF, que foi revertido no Supremo Tribunal Federal, e a rejeição da MP do IOF.

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.