Haddad busca acordo de cooperação tecnológica para discutir a questão das terras raras
O ministro considera necessário ponderar “estratégicamente” sobre a administração desses recursos e declarou que o Brasil deve buscar maneiras de aument…
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou, na terça-feira (12), que o Brasil não pode ser apenas exportador de minerais críticos e estratégicos.
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O ministro considera necessário ponderar estrategicamente a administração desses recursos e declarou que o Brasil deve buscar maneiras de aumentar o valor agregado desses insumos, mencionando potenciais acordos de cooperação tecnológica com países desenvolvidos.
A estrutura brasileira é a de exportar produtos primários. Este é um caso particular, não se assemelha ao minério de ferro. É preciso ter uma visão estratégica. Existe em poucas localidades. A China possui grande quantidade, assim como o Brasil. Por isso, há atenção ao território nacional, afirmou Haddad.
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O ministro defendeu que o Brasil deve procurar estabelecer acordos de cooperação tecnológica com os Estados Unidos, China e União Europeia, visando à transferência de tecnologia e à produção de baterias no país utilizando esses recursos.
Espero que possamos estabelecer acordos para agregar valor no Brasil, sem ser apenas mais um exportador de matérias-primas.
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O Plano Nacional de Minerais Críticos, com lançamento previsto até novembro, visa utilizar esses insumos como fundamento para o desenvolvimento tecnológico e a industrialização do país, sem, contudo, excluir sua exportação.
O governo pretende estabelecer cursos para capacitar profissionais qualificados a trabalhar na mineração e no desenvolvimento de minerais estratégicos, com ênfase na transição energética.
Os recursos são aplicados na fabricação de baterias, semicondutores e tecnologias avançadas.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












