O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou ter acordado “preocupado com a democracia”, em referência à articulação por uma anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ministro ainda criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem trabalhado pela aprovação da anistia.

Segundo Haddad, ele se demonstra preocupado quando vê que o governador de São Paulo não confia nas instituições, não confia na Justiça, que tem que perdoar quem tentou golpe de Estado e quando observa a mobilização de partidos ultraconservadores no Congresso.

O ministro de Lula elevou o tom em relação ao governador: “Quando o presidente Lula falou, Tarcísio não existe sem Bolsonaro, não foi para ofendê-lo. Foi para constatar um fato. Ali existe um grupo, que é o Centrão basicamente, o velho Centrão que é o bolsonarismo”, disse.

Ademais de seu trabalho em favor do projeto de anistia em discussão no Congresso, Tarcísio declarou na última semana que a concessão de um indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) constituiria seu primeiro ato caso fosse eleito presidente. O ex-ministro figura entre os mais indicados para representar a direita radical na disputa de 2026, considerando a inelegibilidade do ex-capitão.

“No momento. Primeiro ato. Porque eu acredito que tudo isso que está acontecendo é absolutamente descabido”, declarou Tarcísio em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC.

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Fonte por: Carta Capital