O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira (27) que a abertura do mercado brasileiro sempre foi uma “obsession” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Haddad, ao comentar sobre a avaliação dos impactos da tarifação, afirmou que, a partir do primeiro mandato de Lula, a condução do presidente sempre se caracterizou por ampliar oportunidades para as exportações.
O ministro mencionou informações do FGV-Ibre: entre 2001 e 2024, a participação dos Estados Unidos nas exportações brasileiras reduziu de 24,2% para 12,2%, diminuindo quase à metade.
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Se os Estados Unidos persistirem nessa atitude agressiva em relação ao Brasil, a tendência é que a situação piore ainda mais, declarou em entrevista ao Uol News.
Eles dependem de nós. O Brasil é fornecedor de produtos básicos e baratos. Se você taxar carne, café… o país continuará a ter problemas, como já tem ocorrido.
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Apesar disso, Haddad admitiu que certas empresas enfrentarão dificuldades para se adaptar à nova realidade tarifária. No entanto, ele afirmou que, de modo geral, o Brasil possui condições de lidar com a situação.
Eleições de 2026
Diante da queda na popularidade do petista, mesmo com dados recentes de inflação reduzida e menor taxa de desemprego, o ministro justificou a situação pela disputa ideológica que influencia o cenário político, em detrimento dos indicadores econômicos atuais.
Apesar disso, compreende que o trabalho do Ministério será relevante na futura candidatura do presidente em 2026. Haddad acredita que “se a economia estivesse indo mal, o presidente Lula dificilmente teria chances”.
A polarização é excessiva. Para conduzir essa disputa de narrativas, se você é o responsável, é necessário comprovar seus dados e demonstrar: “veja, estou apresentando”.
Governo brasileiro mobiliza quatro linhas de ação para responder a tarifação imposta por Trump
Fonte por: CNN Brasil