O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considerou, na terça-feira (8), que há um nível de incerteza nas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a elevação de tarifas, que deve ser acompanhado ao longo do tempo.
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Ele reiterou que o Brasil está concentrado em fomentar uma colaboração técnica com o governo norte-americano. Na segunda-feira (7), Trump fez uma ameaça de que países alinhados às “políticas antiamericanas do Brics” deverão arcar com uma taxa adicional de 10%.
Há um nível de incerteza nas declarações, que necessita ser avaliado com o tempo. Os prazos estão sendo estendidos, o que implica muitas negociações. É preciso aguardar. Existe uma comissão e uma equipe do presidente Lula em contato com o governo americano, discutindo nosso acordo bilateral.
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Então, estamos focados no trabalho técnico que está sendo realizado por eles. Porque se nós formos levar em consideração o que está sendo dito, nós vamos nos perder em um discurso que pode não conduzir ao melhor resultado para os dois países”, disse Haddad, ao chegar ao Ministério da Fazenda.
O ministro reiterou que a América do Sul é deficitária em relação aos Estados Unidos e assegurou que o Brasil não tem relação só com o BRICS, mas com o mundo inteiro.
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Não podemos, considerando o tamanho da economia brasileira, renunciar a essas parcerias. Não podemos nos tornar apenas um bloco isolado. Temos relações com todos os blocos econômicos do planeta e isso continuará.
O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais no mundo, após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil
