Haddad afirma que demonstrará a Moraes a importância do IOF
O ministro da Fazenda declarou que reunirá “todos os documentos técnicos”; a conciliação foi agendada para 15 de julho.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou à Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), a necessidade de assegurar o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Em entrevista a jornalistas, afirmou que a equipe econômica está preparando “todos os documentos técnicos” para tratar do assunto.
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Declarou pela manhã, no edifício-sede do Ministério da Fazenda, em Brasília (DF), que estão comprovando para o ministro Alexandre que estão evitando planejamento tributário, elisão fiscal, evasão fiscal, e que estão atingindo patamares absurdos. São R$ 800 bilhões que estão favorecendo determinados grupos econômicos em detrimento do empresariado nacional.
Em tom crítico, Haddad afirmou que isso “compromete as metas fiscais, a taxa de juros fica alta” e “prejudica o país inteiro”.
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Qual o sentido de privilegiar alguns empresários e prejudicar a todos? Não faz sentido algum.
O ministro Alexandre de Moraes agendou para o dia 15 de julho a audiência de conciliação referente ao aumento do IOF. Existe um desacordo entre o Planalto e o Congresso em relação à cobrança desse imposto.
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Em junho de 2025, a arrecadação com o tributo alcançou R$ 8 bilhões, o que representou um aumento de R$ 2,1 bilhões em relação a maio (R$ 5,9 bilhões).
Posteriormente, em entrevista à publicação Metrópoles, o ministro da Fazenda declarou ser imprescindível “encontrar um caminho e retomar o debate”. Alegou que a pauta econômica no Congresso “andou pouco” em 2025.
É possível conduzir a agenda. Há muitas coisas positivas para serem votadas na Câmara dos Deputados, muitas coisas positivas que podem auxiliar no setor de negócios.
Haddad também afirmou não ter o “direito” de uma relação tensa com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O líder da equipe econômica declarou possuir “muitos amigos em comum” e não desejar conflitar com o deputado.
Quando alguém não deseja, duas pessoas não discutem. Nós não brigaremos, pois neste caso nenhum dos dois quer.
Adiantou que irá conversar com Motta em breve e confirmou o “sim” ao ser perguntado se uma reunião entre os dois ocorreria nesta semana.
“Eu já disse e repito, eu nunca saio de uma mesma negociação. Eu só saio com acordo”, declarou Haddad.
Ao jornalista, Motta afirmou ainda não ter agendado encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir o assunto.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.