Gwyneth Paltrow, aos 52 anos, reflete sobre sua carreira e o impacto do Oscar, revelando como a vitória em 1999 moldou suas escolhas e sua vida familiar.
A atriz Gwyneth Paltrow, de 52 anos, compartilhou suas reflexões sobre a vitória no Oscar por sua atuação em “Shakespeare Apaixonado”, em 1999, quando tinha apenas 26 anos. Ela revelou que essa conquista foi um dos fatores que a levou a se afastar de papéis principais por mais de sete anos.
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“Foi uma combinação de coisas. Nos meus 20 anos, eu nunca fazia pausas e acabei me esgotando. Quando decidi ‘vou tirar um tempo’, felizmente consegui sustentar essa decisão. Depois, tive meu filho e quis encarar a vida de uma forma diferente”, explicou Paltrow.
Em uma entrevista ao programa “Actors on Actors”, da revista Variety, Gwyneth comentou que, após optar por se afastar dos papéis principais, começou a aceitar personagens coadjuvantes, como os da franquia “Homem de Ferro”. “Senti que precisava amadurecer e entender quem eu realmente era, e muitas dessas respostas vieram da minha família”, disse.
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Ela também mencionou que iniciou um negócio de skincare, a Goop, o que dificultou ainda mais a consideração de novos projetos. “Não queria ir para locações enquanto meus filhos ainda estivessem em casa”, refletiu a atriz.
Sobre o prêmio que recebeu, Paltrow confessou que se sentia muito jovem para lidar com a atenção que veio com o reconhecimento. “Sinto que ainda não tinha as ferramentas para metabolizá-lo, então foi bastante esmagador. Isso me fez pensar ‘o que significa e o que se faz depois disso?’”, desabafou.
Com a saída de seus filhos de casa, ela começou a refletir sobre sua identidade e a possibilidade de retornar aos sets de filmagem. “Foi exatamente nesse momento que conheci o Josh e me familiarizei com seu trabalho. Ele me lembrou de algumas pessoas no início de suas carreiras”, comentou sobre Josh Safdie, diretor do filme que marca seu retorno aos papéis principais.
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.