Presidente da Colômbia Rejeita Ordens de Maduro às Forças Armadas
O presidente colombiano, Gustavo Petro, declarou nesta quinta-feira (18) que Nicolás Maduro, líder da Venezuela, não tem autoridade para dar ordens às Forças Armadas da Colômbia. Essa afirmação surge em meio a crescentes tensões com os Estados Unidos e apelos por coordenação militar.
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Petro ressaltou que a soberania e o poder nacional constituinte devem ser os princípios que guiam qualquer cooperação militar. Ele afirmou que as tropas colombianas estão sob o comando da Colômbia e não devem se submeter a ordens de países estrangeiros.
Reação às Declarações de Maduro
As declarações de Petro foram feitas após um pronunciamento de Maduro, que convocou as forças armadas colombianas a se unirem às venezuelanas para proteger a soberania regional contra a suposta interferência dos Estados Unidos. O líder venezuelano evocou a ideia da “Grande Colômbia”, promovendo a união entre os dois países como uma resposta a ameaças externas.
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No entanto, Petro insistiu que qualquer aliança militar sem o consentimento soberano da Colômbia violaria a autonomia do país. Ele também negou as acusações de apoiar ditaduras, afirmando que sua postura é favorável ao diálogo em vez de confrontos e que não apoia invasões.
Aumento da Pressão dos EUA sobre a Venezuela
Os Estados Unidos intensificaram a pressão sobre a Venezuela, enviando aeronaves, veículos e milhares de soldados para o Caribe, com o objetivo declarado de combater o narcotráfico. As operações incluem ataques a embarcações no Caribe e no Pacífico que supostamente transportam drogas.
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Além disso, os EUA estão pressionando o regime de Maduro, que é acusado pela Casa Branca de manter relações com grupos terroristas. Fontes indicam que o governo de Donald Trump está considerando ações mais diretas, embora ainda não tenha tomado uma decisão sobre um ataque ao país.
Recentemente, os Estados Unidos apreenderam um petroleiro próximo à Venezuela, uma ação que foi considerada um “roubo descarado” e que aumentou ainda mais as tensões entre os dois países.
