Grupo de rap protesta após ser banido da Hungria: “Liberem a Palestina”

O governo húngaro acusou o Kneecap de promover um discurso antissemita e de apoiar o Hamas.

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(Imagem de reprodução da internet).

A banda de rap irlandesa Kneecap enviou uma mensagem de vídeo aos fãs que estiveram em seu show no Sziget Festival, na Hungria, na segunda-feira (11). O grupo foi impedido de entrar no país do leste europeu por três anos após a identificação de uma conduta antissemita por parte do governo.

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Kneecap justificou sua ausência no evento por conta de Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, e da acusação de que ele tentava impedir a Parada do Orgulho de Budapeste.

Nomes como Shawn Mendes, Charli XCX e Post Malone integravam a programação do festival.

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A banda declarou: “É necessário que nos unamos. Devemos resistir a Orbán. Devemos resistir a Israel. Devemos combater o genocídio. Precisamos libertar a Palestina”. “Fomos condenados por não cometer nenhum crime em nenhum país. Mas denunciaremos a opressão. Por denunciar a campanha genocida de Israel, Viktor nos baniu de seu belo país por 3 anos. Israel está cometendo um genocídio contra o povo palestino. Viktor Orbán e seu governo o apoiam.”

Em julho, a Hungria vetou a apresentação da banda Kneecap no Sziget Festival, alegando que a banda propagava discurso de ódio antissemita e fazia elogios ao grupo extremista Hamas.

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A banda já declarou anteriormente que seus integrantes não apoiam o Hamas ou o Hezbollah e que condena “todos os ataques contra civis, sempre”.

O governo húngaro já havia solicitado aos organizadores do festival que removessem o Kneecap da programação do evento de uma semana, que atrai centenas de milhares de apreciadores da música para uma ilha no rio Danúbio anualmente.

A publicação da página KNEECAP (@kneecap32).

Fonte por: CNN Brasil

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.

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