Grupo criminoso que realizou golpe envolvendo médicos empregava inteligência artificial para contornar sistemas de biometria facial

A inteligência artificial estava sendo utilizada para manipular a imagem de médicos e invadir contas digitais; a segunda fase da operação iniciou-se nes…

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul efetuou, na manhã desta terça-feira (12), uma operação contra uma organização criminosa que cometia fraudes contra médicos gaúchos. De acordo com o delegado responsável, além de recrutar indivíduos com características semelhantes às vítimas, o grupo empregava IA (Inteligência Artificial) para modificar imagens, passar por processos de biometria e acessar contas digitais.

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A operação, denominada “Medici Umbra 2”, contou com o apoio de mais três estados e obteve três mandados de prisão preventiva e outros três de busca e apreensão em São Paulo (SP), Ananindeua (PA) e Vila Velha (ES) contra os criminosos.

Apesar dos mandados de prisão emitidos nesta terça-feira, as investigações iniciaram em janeiro deste ano e um grupo de 5 familiares já haviam sido presos no âmbito do caso.

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Em janeiro, um médico gaúcho relatou à polícia um incidente em que suas contas de e-mail e gov.br foram comprometidas. Ele informou que os invasores acessaram seus documentos, abriram novas contas e efetuaram transferências, causando um prejuízo superior a R$ 700 mil.

Após o primeiro caso, foram identificados mais quatro médicos que também foram vítimas dos mesmos delitos. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul então iniciou as investigações para apurar os fatos.

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Em julho, cinco familiares que moravam na capital paulista foram detidos na primeira fase da operação.

Na terça-feira (12), iniciou-se a segunda fase, que culminou na prisão de três suspeitos. Um dos homens detidos em São Paulo era o responsável por recrutar indivíduos semelhantes às vítimas e obter fotografias para os documentos falsos. Adicionalmente, ele empregava inteligência artificial para manipular as imagens, visando imitar a aparência dos médicos e simplificar a verificação biométrica facial.

O indivíduo de 44 anos também operava contas bancárias, notadamente de empresas com volumes elevados, para captar as quantias desviadas e dificultar o acompanhamento, obtendo comissões que oscilavam entre 25% e 40% do valor total. Ele apresenta diversos antecedentes criminais, incluindo estelionato mediante fraude eletrônica, furto, roubo de carga e receptação.

Fonte por: CNN Brasil

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