O Ministério da Agricultura investiga 10 casos suspeitos de influenza aviária em diversos estados do Brasil. A atualização da Plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, feita às 19h desta sexta-feira (6), indica que nenhuma das investigações se concentra em granjas comerciais. Os casos em curso envolvem criações domésticas e aves silvestres.

Há suspeitas de ocorrências relacionadas a aves de criação em domicílios, com casos envolvendo galinhas de subsistência nos municípios de Lábrea (AM), Castanhal (PA), Itaituba (PA), Campinais (MT), Novo Cruzeiro (MG) e Alegre (ES).

Já entre os casos envolvendo aves silvestres, estão as investigações em Santo Antônio do Monte (MG), com um pombo; Mateus Leme (MG), com um cisne-negro; Belo Horizonte (MG), com uma coruja-orelhuda, e em Angra dos Reis (RJ), com um albatroz-de-sobrancelha.

O Brasil registrou 171 casos confirmados de influenza aviária: 167 em animais selvagens (163 aves e 4 leões-marinhos), 3 em criações de subsistência e 1 em uma granja comercial, em Montenegro (RS), em maio.

Essas investigações são comuns no sistema de defesa agropecuária nacional, uma vez que a notificação é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País.

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Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos na criação de animais devem comunicar prontamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO). O Brasil já conduziu mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando ocorreu a primeira ocorrência em ave silvestre, conforme o Ministério da Agricultura.

Até o presente momento, identificou-se um único caso confirmado de gripe aviária em uma granja comercial localizada em Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul, especificamente em um plantel de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre. O país totalizou 167 casos da doença em animais selvagens (163 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), além de 3 focos em produção de subsistência, criação doméstica e 1 em produção comercial.

Fonte por: CNN Brasil