Greve de Caminhoneiros Marca Presença com Incertezas
A quarta-feira, 4 de dezembro, começou com uma nova ameaça de paralisação nacional, envolvendo caminhoneiros. Lideranças ligadas a um grupo da categoria convocaram motoristas para iniciar uma greve em rodovias do país, mas o movimento enfrenta uma divisão interna significativa e a adesão ainda é incerta.
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A preocupação é imediata, pois uma greve generalizada pode impactar rapidamente o abastecimento de combustíveis, alimentos e a logística de diversos setores da economia. A convocação é liderada por Francisco Dalmora Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro, representante da União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC), e pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho.
Reivindicações em Debate
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Os líderes que convocam a greve alegam que as pautas do movimento são essencialmente trabalhistas e visam a melhoria das condições da classe. Entre as reivindicações citadas, destacam-se: melhorias nas regras para aposentadoria da categoria, a reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e a busca por maior estabilidade contratual.
Reação da Comunidade Ciclística
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O cenário é de profunda incerteza e divisão. As principais e mais tradicionais entidades representativas dos caminhoneiros, como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral (Fetrabens) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), que representam grande parte da categoria, se manifestaram publicamente, negando envolvimento com a mobilização e repudiando o uso de fins políticos no movimento.
Temores e Críticas
Muitos motoristas e lideranças tradicionais criticam a convocação, temendo que ela seja utilizada com objetivos político-partidários, o que já ocorreu em movimentos anteriores. A adesão ao movimento no início desta quinta-feira (4) é, portanto, a grande incógnita, e o impacto nas rodovias dependerá da capacidade de mobilização do grupo dissidente.
As autoridades de segurança e o Ministério dos Transportes monitoram as rodovias federais para garantir o livre trânsito, respeitando o direito de manifestação sem permitir o bloqueio da circulação.
