Greve geral de 48 horas começa em 1º de outubro após governo Tarcísio falhar em cumprir acordos de julho.
O deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT-SP) alertou para a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado no setor de saúde de São Paulo, caso não haja avanços nas negociações entre os trabalhadores e o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos). A paralisação de 48 horas, que será retomada nesta quarta-feira (1º), pode se estender devido à falta de cumprimento de acordos e reivindicações da categoria.
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Os profissionais de saúde reivindicam o pagamento da bonificação por resultados, prometida para o dia 5 de setembro, e a correção do vale-alimentação, atualmente fixado em R$12 por dia. Marcolino critica a situação, afirmando que o valor é insuficiente para garantir a alimentação dos trabalhadores que atendem a população do estado.
O parlamentar também denuncia a política de terceirização da saúde implementada pelo governo estadual, que transforma hospitais públicos em organizações sociais. Ele acredita que essa medida desmonta a estrutura de saúde do estado. A greve, caso não haja solução, pode ocorrer em hospitais estaduais, autarquias e unidades como o Hospital das Clínicas em diversas cidades do estado.
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A retomada da greve reflete o descumprimento de acordos firmados em julho, com a participação da alta cúpula do governo estadual. Marcolino enfatiza que essa situação é um desrespeito à categoria e uma quebra de acordo, buscando garantir melhores condições de trabalho e a realização de concursos públicos para os profissionais da saúde.
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Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.