Os deputados federais Chico Alencar (PSOL) e Kim Kataguiri (UNIÃO) debateram, em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se a direita conseguirá fortalecer o projeto de anistia.
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Com pressão, uma bancada do Congresso persuadiu o presidente da Câmara, Hugo Motta, a iniciar o processo de votação da proposta de anistia para os envolvidos no ataque de 8 de janeiro.
As diretrizes do perdão e os detalhes do texto geram divergências entre os governistas, o centrão e os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Alencar acredita que a aprovação do projeto está condicionada à versão que será votada.
“Eu, de antemão, já afirmo que se trata de uma proposta prematura, que não se alinha com a tradição brasileira, considerando o período das anistias, que historicamente surgem de um amplo consenso nacional, de um pacto de pacificação efetiva, de um reconhecimento do erro daqueles que serão anistiados.”
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A proposta de anistia, sem definição, sem acórdão do Supremo, ainda permite embargos infringentes por parte dos recém condenados, da cúpula golpista. Na verdade, há uma celeridade que tem o intento evidentemente político, muito mais do que fazer justiça, muito mais do que pacificar uma sociedade que não está conflitada nesse nível.
Kataguiri se opôs a uma anistia que incluiria Bolsonaro.
As comunicações divulgadas entre Jair, Eduardo e Malafaia evidenciam a intenção de anistiar Bolsonaro, mesmo que isso implique em sacrificar indivíduos que eles alegam defender, afirmou.
Não acredito que essas pessoas possuíssem a intenção ou a capacidade de realizar um golpe de Estado, aquelas que depredaram o Congresso e o STF. Concordo que devam ser punidas pelos crimes de dano ao patrimônio e vandalismo. Não há justificativa para anistia em relação à tentativa de golpe de Estado.
Fonte por: CNN Brasil
