Deputados ligados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usaram a repercussão do programa “Vale Tudo”, da Globo, para fortalecer a campanha do governo federal sobre a taxação dos super-ricos.
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As publicações contrastam a fração do Imposto de Renda que a empresária Odete Roitman, interpretada por Débora Bloch, e a empreendedora Raquel Accioli, vivida por Taís Araújo, pagariam.
“Só na ficção que Vale Tudo! Taxação de super-ricos já!” escreveu a deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ).
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“Em que lado você está nesse jogo do vale tudo?”, questionou o deputado federal Pedro Uczai (PT-SC).
O deputado estadual de São Paulo Guilherme Cortez (Psol) também abordou a tributação sobre heranças, referindo-se ao caso de Afonso Roitman, filho da vilã da trama, com sua ex-namorada, a diretora de arte Solange Duprat.
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A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) mencionou a empresa aérea da família Roitman ao discutir seu projeto de taxação de voos em jatos privados e passagens em classe executiva ou superior.
“Na obra, a TCA [empresa dos Roitman] era mencionada. Na realidade, trata-se dos jatos particulares de pessoas abastadas que se deslocam sem restrições. Embora os mais ricos emitam até dez vezes mais poluentes, não sofrem com impostos adicionais. A responsabilidade ambiental recai sobre aqueles que emitem menos”, escreveu.
O senador Jaques Wagner (PT-BA) utilizou um meme popular, no qual Raquel Accioli é vista rasgando o vestido de noiva de Maria de Fátima, para ilustrar o que, na sua visão, representaria um confronto entre o governo e os 50 brasileiros mais ricos que não desejam contribuir com impostos.
Será que fica assim que a gente entende do que é justiça?
Fonte por: Poder 360