Governos ao redor do mundo respondem ao projeto de Israel de ocupar a cidade de Gaza
O governo de Netanyahu declarou que visa evacuar a área até o início de outubro.

O comitê de segurança de Israel aprovou, na sexta-feira (8), horário local, um plano para ocupar a cidade de Gaza. A aprovação ocorreu após quase dez horas de votação.
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Enquanto o governo votava, ocorriam manifestações em larga escala em Israel, motivadas pelo receio de que a expansão das operações militares expusesse os sequestrados ao risco, e pela pressão internacional crescente sobre Israel para finalizar o conflito e possibilitar a entrada de mais alimentos no território, com a fome se alastrando.
Estes são os cinco princípios do plano israelense:
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A decisão de Israel provocou críticas. Seguem-se algumas reações:
Reino Unido
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, solicitou a Israel que “reconsiderasse imediatamente”. O Reino Unido estava trabalhando para assegurar a paz “como parte de uma solução de dois Estados”.
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Oposição israelense
O líder da oposição israelense, Yair Lapid, afirmou que o plano era “completamente contrário à posição das Forças Armadas e do establishment de defesa, sem considerar o esgotamento e a exaustão das tropas de combate”.
Deputado palestino
O político palestino Mustafa Barghouti declarou que a decisão de Israel constituiu uma “declaração de crime de guerra”. Ele alegou que a medida revelava as “verdadeiras intenções” do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e de seu governo, que seriam a “limpeza étnica de todo o povo palestino na Faixa de Gaza”.
Austrália
A Austrália solicitou que Israel reconsiderasse seu plano. A ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, declarou que “o deslocamento permanente constitui uma violação do direito internacional”.
Rússia
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, classificou o plano como um “passo muito ruim na direção absolutamente errada”. Moscou criticou repetidamente as ações de Israel em Gaza, tendo solicitado um cessar-fogo desde o início da guerra.
Turquia
A decisão de Israel de tomar a Cidade de Gaza “representa uma nova fase de sua política expansionista e genocida na região”, declarou o Ministério das Relações Exteriores turco na sexta-feira.
As ações do governo extremista de Netanyahu, que busca perpetuar o genocídio contra os palestinos e ampliar a ocupação, constituem um duro golpe para a paz e a segurança internacionais, elevando a instabilidade regional e aprofundando a crise humanitária.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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