Governo Trump eleva para 50 milhões de dólares a recompensa pelo cumprimento da extradição de Maduro

Washington e Caracas não possuem relações diplomáticas desde o início do governo do magnata (2017-2021).

07/08/2025 22:43

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Governo Trump eleva para 50 milhões de dólares a recompensa pelo cumprimento da extradição de Maduro
(Imagem de reprodução da internet).

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou para 50 milhões de dólares (de 136 milhões para 272 milhões de reais) a recompensa por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a quem acusa de colaborar com o narcotráfico.

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Ele é um dos maiores narcotraficantes do mundo e representa uma ameaça à nossa segurança nacional, acusou a procuradora-geral Pam Bondi em um vídeo publicado em sua conta na rede social X.

O governo de Maduro persiste, afirmou sobre o líder chavista, cuja eleição desde 2018 é vista como fraudulenta por Washington.

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A caricatura da “recompensa” de Pamela Bondi é o maior disparate que observamos, declarou o chanceler da Venezuela, Yvân Gil, em uma mensagem no Telegram.

Seu show é uma piada, uma distração desesperada de suas próprias misérias. A dignidade de nossa pátria não está à venda. Repudiamos esta grosseira operação de propaganda política.

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Bondi acusa o presidente venezuelano de empregar “organizações terroristas estrangeiras, como o Tren de Aragua, o cartel do Sinaloa e o Cartel dos Soles, para inserir drogas letais e violência” nos Estados Unidos.

A DEA dos EUA apreendeu até o momento 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus colaboradores, incluindo quase sete toneladas relacionadas diretamente ao líder chavista, conforme detalha Bondi.

Representa a principal fonte de receita para os cartões emitidos na Venezuela e no México, adiciona Washington.

Bondi relata que a cocaína frequentemente é encontrada combinada com fentanil, um opioide sintético que tem gerado graves problemas nos Estados Unidos.

A procuradora-geral informou que o Departamento de Justiça “apreendeu mais de 700 milhões de dólares em bens relacionados a Maduro, abrangendo dois aviões particulares, nove automóveis e outros pertences”.

Ele não escapará.

Desta forma, aumentamos sua recompensa para 50 milhões de dólares. Sob a liderança do presidente Trump, Maduro não escapará da Justiça e responderá por seus crimes atrozes, afirmou.

A procuradora-geral disponibilizou um número de telefone e solicitou informações para garantir que este criminoso seja levado à justiça.

Os Estados Unidos e a Venezuela não possuem relações diplomáticas desde o início do governo de Donald Trump (2017-2021).

Em 2020, os Estados Unidos acusaram formalmente Maduro de “narcoterrorismo” e conspiração para o tráfico de drogas, oferecendo 15 milhões de dólares por informações que possibilitassem sua captura.

O governo do ex-presidente democrata Joe Biden elevou o valor para 25 milhões.

A apresentação de acusações contra um chefe de Estado estrangeiro por parte de Washington é incomum, mas já ocorreu em 1988 contra o então presidente do Panamá, Manuel Noriega, antes da invasão do país para derrubá-lo.

Governo Biden e governo Trump reconheceram como “presidente legítimo” da Venezuela o opositor Edmundo González Urrutia, que alega ter vencido as eleições de 2024.

O governo dos Estados Unidos acusa o governo chavista de controlar a organização criminosa Tren de Aragua, que Washington classifica como uma “organização terrorista global”. Essa alegação não impediu que foram enviados representantes para dialogar com altos funcionários venezuelanos, buscando a libertação de cidadãos norte-americanos presos no país.

Em julho, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, bastante crítico a Maduro, anunciou a libertação de 10 americanos presos na Venezuela, em acordo viabilizado com ajuda de El Salvador.

A rivalidade de Trump com Maduro começou durante seu primeiro governo.

Em 2019, o republicano reconheceu o líder do Parlamento, o opositor Juan Guaidó, como “presidente interino” da Venezuela e aplicou uma série de sanções, incluindo um embargo ao petróleo, em uma estratégia malsucedida para tentar derrubar Maduro.

A oposição venezuelana pôs fim ao governo interino de Guaidó em janeiro de 2023.

Fonte por: Carta Capital

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