Acordo entre o governo Trump e a Universidade Cornell
O governo Trump firmou um acordo multimilionário com a Universidade Cornell, localizada em Nova York, para restaurar mais de US$ 250 milhões em financiamento federal. De acordo com os termos do acordo, a Cornell se compromete a pagar ao governo federal US$ 30 milhões ao longo de três anos.
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Além disso, a universidade deverá investir US$ 30 milhões em programas de pesquisa que beneficiarão diretamente os agricultores americanos, visando a redução dos custos de produção e o aumento da eficiência. A resolução, que entra em vigor nesta sexta-feira (7), também estipula que a Cornell fornecerá dados anonimizados de admissão de alunos de graduação ao governo federal, que serão submetidos a uma auditoria completa.
Pesquisas e financiamento federal
A Universidade Cornell realizará pesquisas anuais para avaliar a atmosfera no campus, incluindo a experiência de estudantes com ascendência judaica. Em troca, espera-se que o governo federal restaure imediatamente todo o financiamento suspenso e encerre investigações pendentes sobre direitos civis e outras questões relacionadas à universidade.
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Esse anúncio representa um desdobramento na batalha do governo Trump sobre a supervisão dos campi universitários, financiamento federal e liberdade acadêmica. A Casa Branca já havia firmado acordos com outras universidades da Ivy League, como a Universidade Brown, embora um acordo recente com a Universidade da Virgínia não tenha incluído um componente financeiro.
Reações ao acordo
Diferentemente do acordo com a Universidade Columbia, a Cornell não estará sujeita a um monitor independente para garantir o cumprimento das normas. O presidente da universidade, Michael Kotlikoff, elogiou as discussões com o governo Trump, destacando que o acordo reconhece o compromisso do governo em aplicar a legislação antidiscriminatória, ao mesmo tempo em que protege a liberdade acadêmica.
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Em abril, o governo americano havia direcionado sua atenção ao financiamento federal para pesquisa da Cornell, citando investigações em andamento sob o Título VI, que proíbe a discriminação em programas que recebem financiamento federal. Kotlikoff reconheceu a pressão financeira que o congelamento de verbas impôs à universidade, afetando pesquisas e ameaçando programas acadêmicos.
Considerações finais
A Casa Branca considerou o acordo uma “grande vitória”, com a porta-voz Liz Huston afirmando que o presidente Trump conquistou mais um avanço para os estudantes americanos. A secretária de Educação, Linda McMahon, elogiou o acordo por priorizar programas de diversidade, equidade e inclusão, destacando o compromisso transformador da instituição da Ivy League.
