O governo brasileiro registrou uma arrecadação de R$ 261,9 bilhões em outubro de 2025, um valor inédito na série histórica, que se inicia em 1995. Os dados, divulgados pela Receita Federal na segunda-feira (24 de novembro), mostram um crescimento de 0,92% em relação a outubro de 2024, quando ajustado pela inflação.
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Esse resultado representa um marco significativo na gestão fiscal do país.
Arrecadação Acumulada Também Atinge Novo Patamar
No acumulado de janeiro a outubro de 2025, a arrecadação federal atingiu R$ 2,37 trilhões, um recorde histórico. Esse valor apresentou um crescimento real de 3,2% em comparação com o mesmo período de 2024, impulsionado por diversos fatores, incluindo mudanças legislativas e o aquecimento da economia.
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Principais Tributos em Destaque
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) se destacou como o tributo com maior arrecadação em outubro, atingindo R$ 8,14 bilhões, com um aumento de 38,8% em relação a 2024. Essa alta foi diretamente influenciada por recentes alterações legislativas, especialmente o Decreto 12.499/2025.
O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) também apresentou um crescimento expressivo de 28,0%, impulsionado pelo aumento das aplicações em renda fixa e fundos de renda fixa.
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Outros Tributos e Resultados
O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) contribuíram com R$ 63,36 bilhões, um aumento de 5,5% em relação a outubro de 2024. A Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) permaneceu praticamente estável, enquanto o PIS/Pasep e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público registraram um leve aumento.
O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) arrecadou R$ 5,27 bilhões (2,2%), impulsionado pelo aumento das cotas de declaração anual. A receita previdenciária somou R$ 58,39 bilhões em outubro, crescimento real de 2,9%, sustentado pelo aumento da massa salarial e do emprego formal.
Contexto e Perspectivas
O resultado da arrecadação federal em outubro de 2025 reforça a estratégia do governo de buscar o equilíbrio das contas públicas, com a meta de déficit zero para o ano de 2025. Os técnicos da Receita Federal ressaltam que eventos extraordinários e alterações legislativas ocorridas em 2024 ainda influenciam as bases de comparação, mas o cenário geral indica uma gestão fiscal positiva.
