Governo planeja ampliar o atendimento por meio de profissionais da área privada em caráter temporário
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou que 192 hospitais privados expressaram interesse em participar do programa Agora Tem Especialistas.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou, no sábado (13), que a previsão do governo é que hospitais privados comecem e expandam os atendimentos no programa Agora Tem Especialistas já em setembro.
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Padilha afirmou que 192 hospitais já expressaram interesse em participar da iniciativa, que visa assegurar o acesso à saúde especializada para a população.
A empresa alcançou a meta de formalização dos primeiros contratos em agosto, e a expectativa para setembro é de um volume maior de atendimentos, além dos contratos assinados.
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O programa foi disponibilizado em maio para otimizar o atendimento de pacientes do SUS com profissionais de saúde especializados.
No sábado, Padilha e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitaram o HUB (Hospital Universitário de Brasília) em um esforço nacional para diminuir as filas do SUS.
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Até o momento, 192 hospitais privados já expressaram interesse, ou seja, já aderiram ao programa. Destes, 37 tiveram a programação aprovada e está sendo pactuado com os estados e municípios quando eles chamam os pacientes.
Padilha afirmou que uma parcela dos hospitais esperava o progresso da MP sobre a criação do programa no Congresso. Na quarta-feira (10), a proposta foi aprovada na comissão mista que examinava a medida. Atualmente, o texto ainda necessita de votação no plenário da Câmara e do Senado.
A MP também inclui a substituição de débitos de planos de saúde e hospitais privados por serviços do SUS. O programa do governo busca expandir a capacidade da rede pública, por meio de cirurgias em massa e aumento do tempo de funcionamento.
A aprovação por unanimidade [na comissão] também motiva outros hospitais a aderirem, pois aguardamos a finalização da tramitação da medida provisória, afirmou.
Lula declarou que o programa foi concebido durante o mandato de Nísia Trindade na área da Saúde. Ele destacou o trabalho da ministra, que renunciou em fevereiro devido a pressões políticas, principalmente de partidos de centro.
O presidente declarou que Nísia atuou com grande competência, lutou, organizou, e que a chegada de Padilha já havia facilitado nosso progresso.
Empresa Brasileira de Saúde dos Servidores Públicos Federais
Lula argumentou no evento, de forma lúdica, a alteração do nome da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). Na avaliação do chefe do Executivo, o nome da instituição soa como um termo estrangeiro e necessita de um caráter mais acessível à população.
Padilha declarou que a alteração é uma determinação de Lula e que existe uma questão jurídica em avaliação. “É uma orientação dele”, afirmou. A instituição está ligada ao Ministério da Educação e lida com a administração dos hospitais universitários do país.
Arthur Chioro (presidente da Ebserh) e o ministro Camilo (Santana, da Educação) já haviam manifestado que a mudança de nome visava demonstrar a força dessa rede. Adicionou: “Estamos falando da maior rede pública de hospitais do sul global”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.