Governo Maduro agradece apoio militar de Petro na fronteira
Líder chavista classificou a operação como uma coordenação “em favor da soberania, paz e prosperidade”.
O líder da Venezuela, Nicolás Maduro, agradeceu ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pelo movimento militar na fronteira entre os países. Maduro declarou que os dois países estão em coordenação na zona binacional em “prol da soberania, paz e prosperidade”.
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A Colômbia anunciou recentemente que intensificou a segurança na região de Catatumbo com 25 mil soldados para combater grupos criminosos na área.
Os venezuelanos e colombianos, unidos pela paz, prosperidade e soberania, se preocupam com nossa terra, zelando e preservando-a, afirmou o líder chavista.
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A área de Catatumbo, na Colômbia, registrou violência nas últimas semanas, resultando em dezenas de mortos e milhares de pessoas desabrigadas. O governo de Petro atribuiu a ocorrência a conflitos entre a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) e outros grupos armados.
Na quarta-feira (27), o país vizinho mobilizou 15 mil soldados na fronteira para enfrentar grupos armados. De acordo com Caracas, a operação incluirá o uso de drones, patrulhas navais, helicópteros e uma unidade de inteligência para coordenar os esforços.
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Relação tensa entre Washington e Caracas
O presidente da Venezuela também ressaltou a recente tensão com os EUA após a Casa Branca enviar navios de guerra para a região do Caribe.
O presidente Maduro classificou a situação como uma “guerra psicológica” e afirmou que Caracas está preparada para defender a paz.
Hoje posso declarar que, após 20 dias contínuos de anúncios, ameaças, guerra psicológica, após 20 dias de cerco à nação venezuelana, hoje estamos mais fortes do que ontem, hoje estamos mais preparados para defender a paz, a soberania e a integridade territorial do que ontem, muito mais.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.
