O vice-presidencial declarou que buscará a extensão das tarifas “quando apropriado”; ele reuniu representantes do setor na terça-feira (15.jul).
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), declarou nesta terça-feira (15.jul.2025) que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se esforçará para reduzir as tarifas impostas pelos Estados Unidos até o início da vigência, em agosto. Afirmou que, se for necessário, buscará estender o período determinado pelo governo norte-americano.
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Desejamos solucionar o problema e o mais breve possível. Caso seja necessário, trabalharemos nessa linha, afirmou Alckmin após reunião com empresários do setor, que ele classificou como “produtiva”.
Alckmin afirmou que o presidente Lula pediu ao governo federal que considerasse a questão das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos na relação comercial com a exportação de produtos brasileiros.
O que se ouviu aqui é: negociação. Ou seja, um esforço para rever, o que coincide com a proposta do governo brasileiro do presidente Lula. Depois, foi colocada a questão de que o prazo é exíguo, que é um prazo curto e nós deveríamos, de repente, trabalhar pela questão da sua dilatação.
Alckmin indicou, em reunião anterior, que o setor produtivo deve buscar os parceiros norte-americanos para participação nas negociações das tarifas comerciais com o Brasil. Ele afirmou que a tarifação tem potencial para aumentar a inflação nos Estados Unidos.
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Foi demonstrado o esforço do setor produtivo, que dialogará com seus pares nos Estados Unidos, para com quem eles vendem e de quem eles compram. Também será envolvida essa questão, pois se trata de uma relação relevante que impacta os Estados Unidos, podendo elevar os preços de produtos e a economia americana.
O vice-presidente afirmou ainda que a situação é uma “oportunidade” para firmar mais acordos comerciais.
O vice-presidente afirmou que oito dos dez produtos mais exportados dos EUA para o Brasil são isentos de tarifa, com incentivo fiscal ou tarifa zero. Ele mencionou que a tarifa média é de 2,7%.
Entre janeiro e junho, as exportações do Brasil para os Estados Unidos cresceram 4,37%. E das exportações dos Estados Unidos para nós do Brasil, houve um aumento de 11,48%. O período que é recorde na exportação dos Estados Unidos para o Brasil, é quase três vezes maior que a nossa exportação. Portanto, é totalmente incompreensível essa decisão da tarifa, disse Alckmin. Defendeu que a medida do presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), encarece os produtos nos EUA.
Alckmin afirmou que o Brasil possui uma relevante complementaridade econômica com as empresas norte-americanas. E mencionou o setor do aço: “Somos o 3º comprador do carvão siderúrgico americano. Produzimos o aço semi-plano. Vendemos para os EUA e eles realizam o produto final, o motor, o automóvel”.
As reuniões serão realizadas em duas fases: pela manhã, às 11h, participaram o setor industrial. O agronegócio conversará com os ministros às 14h.
Alckmin defendeu a separação dos poderes e o “espírito das leis”. Afirmou que o governo federal não tem ação sobre outro poder.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.