A avaliação do governo brasileiro indica que pelo menos cinco setores da indústria podem ser afetados por um aumento no volume de importações decorrente das tarifas implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A preocupação de segmentos da indústria e do governo é que, frente às taxas nos Estados Unidos, uma parcela dos produtos que hoje entram no mercado norte-americano possa ser desviada e vendida a preços baixos no Brasil, afetando a produção nacional.

Vários setores industriais acompanham essa tendência global e já solicitam à gestão federal a implementação de mecanismos de defesa comercial, tais como aumentos e reajustes de tarifas, quotas e medidas compensatórias.

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A avaliação de eventuais perdas nos setores e suas reivindindicações está sendo realizada pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior, composto por dez ministérios da Esplanada.

A indústria siderúrgica, um dos setores identificados como vulnerável, teve seu pedido atendido recentemente: houve a renovação da proteção, em regime de cotas, a 19 posições de classificação fiscal (NCMs) e a extensão da defesa comercial a mais quatro categorias.

Os setores de pneus e química também foram atendidos parcialmente no ano passado em suas ações de defesa comercial. Contudo, a entidade avalia que, com a nova situação criada, a medida de 2024 não é suficiente para salvaguardar o setor das importações.

O Brasil detém a maior fatia de vendas de veículos elétricos na América Latina.

Fonte por: CNN Brasil