Governo e Setor Financeiro Combatem Fraudes Digitais com Novo Plano Nacional
Ministério da Justiça lança plano com setor financeiro para combater fraudes digitais em 2025. Governo e entidades como CONFEDENÇÃO, FEBRABAN e Zetta unem esforços. Plano visa crimes financeiros globais, com foco em prevenção e recuperação de ativos
Plano de Ação Conjunto Lançado para Combater Fraudes Bancárias Digitais
O governo federal, em colaboração com o setor financeiro, anunciou nesta quarta-feira, 3 de dezembro de 2025, o lançamento do Plano de Ação Conjunto para o Combate a Fraudes Bancárias Digitais. O anúncio foi feito no Ministério da Justiça, com a presença do ministro.
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Representantes de importantes entidades do setor, como a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CONFEDENÇÃO), a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e a Zetta, também participaram do evento.
Participantes Chave do Plano
A reunião contou com a presença de Cristiane Coelho, presidente da CONFEDENÇÃO, Isaac Sidney, presidente da FEBRABAN, e Eduardo Lopes, da Zetta. O objetivo central é enfrentar o crescente número de fraudes que ocorrem no ambiente digital.
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Ameaça Global e Resposta Integrada
O ministro Lewandowski destacou que a criminalidade financeira se tornou um problema global, comparando-o com desafios como o aquecimento climático e crises financeiras. Ele enfatizou a necessidade de uma resposta abrangente e coordenada. “O crime deixou de ser local e também nacional e passou a ser global”, afirmou.
Estratégias do Plano de Ação
O plano visa combater as fraudes de forma integrada, abrangendo desde a prevenção e educação do consumidor até a repressão e recuperação de ativos. As principais iniciativas incluem o aprimoramento dos processos de prevenção de fraudes, o intensificação do combate a crimes financeiros, o compartilhamento de dados e informações, a capacitação de agentes e a conscientização da população.
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Além disso, o plano prevê o tratamento e os cuidados às vítimas de fraudes.
Envolvimento de Órgãos Públicos e Privados
A articulação do plano envolve órgãos do governo federal, como o Ministério da Justiça, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), o Banco Central do Brasil e a Receita Federal, além da Polícia Federal. Do setor privado, participam associações representativas de bancos, instituições de pagamento, empresas de tecnologia, organizações de crédito e empresas de cartões e meios digitais. “O que de melhor tem a iniciativa é essa aliança nacional, que envolve órgãos do Estado, sobretudo as nossas entidades de natureza financeira, o setor privado, e a sociedade de modo geral”, afirmou Lewandowski.
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












