O governador Tarcísio de Freitas e o vereador Ricardo Nunes estão analisando uma possível mudança nas tarifas do transporte público em São Paulo. A discussão central é como lidar com o aumento dos preços, impulsionado pela inflação. A ideia principal é ajustar os valores das passagens a partir de 2026, buscando uma medida que garanta a sustentabilidade financeira do sistema.

Revisão dos Preços com Base na Inflação

Tarcísio de Freitas explicou que o governo estadual tem utilizado a inflação como principal referência para reajustar as tarifas. A intenção é manter o sistema financeiramente estável, considerando o crescimento dos preços ao longo do tempo. O governador ressaltou que essa abordagem é uma estratégia que já foi utilizada anteriormente.

Subsídios Estaduais: Um Investimento Contínuo

Apesar do reajuste das tarifas, o Estado de São Paulo continuará investindo significativamente no transporte público. Tarcísio de Freitas informou que o governo estadual destina cerca de R$ 5 bilhões por ano em subsídios para as empresas que operam metrô, trem e ônibus.

Esse valor é crucial para cobrir os custos operacionais que não são cobertos pelas tarifas pagas pelos passageiros.

Alinhamento entre Governo e Prefeitura

A discussão sobre o futuro das tarifas envolve uma articulação entre o governo estadual e a Prefeitura de São Paulo. Tarcísio de Freitas afirmou que o governo estadual irá se reunir com a Prefeitura para definir uma estratégia conjunta. Ricardo Nunes, por sua vez, espera que o governo estadual tome uma posição para que a Prefeitura possa definir se haverá ou não um aumento nas tarifas dos ônibus municipais.

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Objetivo de Manter a Estabilidade Tarifária

A principal preocupação é evitar que as tarifas subam acima da inflação. Ricardo Nunes expressou o desejo de manter as tarifas congeladas, ajustando-as apenas para acompanhar o aumento dos preços. A decisão final dependerá dos estudos da SPTrans, que avaliarão a situação e apresentarão suas recomendações.