Governo de SP oferece financiamento da CDHU com parcelas fixas e sem reajuste
Financiamento inovador surge com parcelas sem reajuste, facilitando o acesso a novas linhas de crédito.
Novo Financiamento da CDHU em São Paulo Oferece Parcelas Fixas
O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 24, o lançamento de uma nova linha de financiamento para habitação, promovida pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). Essa iniciativa representa uma mudança significativa nas opções de financiamento disponíveis para a população paulista.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A nova modalidade de financiamento permite que os interessados tenham parcelas fixas e sem reajuste anual, desde que comprometam 30% da renda familiar declarada no momento da assinatura do contrato. Essa é uma melhoria em relação ao modelo anterior, que exigia apenas 20% da renda, com reajustes anuais baseados no IPCA.
Detalhes do Novo Financiamento
Com o salário mínimo em R$ 1.512 em 2025, as parcelas para uma família que recebe um salário mínimo seriam de R$ 303,60, com reajustes anuais. No entanto, com a nova regra, as parcelas seriam de R$ 455,40, permanecendo inalteradas por 30 anos de contrato.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Não há cobrança de juros para famílias com renda de até cinco salários mínimos. Para aqueles com renda superior, a taxa de juros é de 4% ao ano. O subsídio do governo, calculado com base na renda familiar, continua sendo o mesmo para ambas as linhas de crédito.
Mudanças na Aplicação do Subsídio
Uma das principais alterações é o momento de desconto do subsídio. Agora, o valor estadual será descontado integralmente no ato da assinatura do contrato, e o saldo devedor será apenas a parcela que a família tem capacidade de pagar.
Leia também:
Carlos Zarattini defende avanços na segurança pública e alerta sobre riscos em proposta no Congresso
Consumidores com Dívidas em Atraso Têm Chance de Renegociação em Mutirão Nacional
Clara Charf, fundadora do PT, morre em São Paulo aos 100 anos
Anteriormente, os moradores assinavam um contrato equivalente ao custo total do imóvel, o que dificultava o acesso para famílias de menor renda, mesmo com o financiamento de 30 anos. Essa mudança visa facilitar a quitação dos imóveis, permitindo que as famílias paguem o valor total no momento de sua conveniência.
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
