Governo de SP investiga intoxicações por metano em bares de Mooca e Jardins

Investigação de Bares e Adega em São Paulo Revela Suspeita de Adulteração de Bebidas

As secretarias estaduais de Saúde (SES) e Segurança Pública (SSP) de São Paulo, em parceria com o Centro de Vigilância Sanitária (CVS) e a Vigilância em Saúde do Município de São Paulo (Covisa), realizaram uma operação de fiscalização em bares e adegas localizados nos bairros dos Jardins e Mooca, nesta segunda-feira, 29.

A investigação se concentra na suspeita de comercialização de bebidas adulteradas, que teriam causado intoxicações por metanol. A ação visa garantir a segurança e a saúde da população paulista.

Apreensão de Bebidas e Autuações

Durante a operação, foram apreendidas 117 garrafas de bebidas sem identificação de origem e sem comprovação de procedência. Essas garrafas serão submetidas a perícia no Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Técnico-Científica para análise detalhada.

Adicionalmente, dois dos estabelecimentos foram autuados por descumprimento das normas sanitárias, reforçando a importância da fiscalização e do controle de qualidade nos estabelecimentos.

Casos de Intoxicação e Alerta Sanitário

Desde junho deste ano, foram confirmados seis casos de intoxicação por metanol, com forte indicação de que foram causados pelo consumo de bebidas adulteradas. Atualmente, há dez casos sob investigação, incluindo três óbitos.

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Os casos envolvem vítimas em diferentes localidades, como São Bernardo do Campo e a capital paulista, com idades variadas. Um caso foi descartado, mas a investigação sobre os demais continua em andamento.

Recomendações e Prevenção

O Centro de Vigilância Sanitária enfatiza que o consumo de bebidas alcoólicas de origem clandestina ou sem comprovação de procedência confiável representa um risco significativo à saúde, devido à possibilidade de conter substâncias tóxicas, como o metanol.

O órgão orienta bares, restaurantes e outros estabelecimentos a redobrar a atenção na origem dos produtos, garantindo a compra apenas de fabricantes legalizados, com rótulos, lacres de segurança e selos fiscais. A prevenção é a melhor forma de evitar intoxicações e proteger a saúde da população.