O governo de São Paulo republicou, na segunda-feira (09.jun.2025), o edital de licitação para a construção do túnel imerso entre Santos e Guarujá. A nova publicação estima investimentos de R$ 6,8 bilhões, um aumento de R$ 800 milhões em relação ao orçamento inicial.
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A publicação ocorreu após alterações técnicas e operacionais no modelo de concessão, implementadas após a rodada de negócios liderada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos – SP) na Europa, em abril deste ano. As mudanças foram feitas com base nas solicitações de investidores apresentadas durante as reuniões no continente europeu.
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A Secretaria de Parcerias em Investimentos do governo paulista anunciou que as modificações compreendem a alteração do índice de referência para janeiro de 2025 e a análise dos custos de materiais, incluindo concreto, dragagem e paredes diafragma. O trajeto médio de transporte foi também reexaminado, sendo estabelecido em 85 km.
A definição da empresa responsável pela obra está agendada para 5 de setembro na sede da B3, em São Paulo. O tempo de concessão é de 30 anos, incluindo a construção, operação e manutenção do sistema viário que ligará as duas cidades costeiras.
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O novo modelo possibilita lances em tempo real referente à contrapartida pública e ao aporte público, visando promover maior competição. Adicionalmente, foram implementadas a criação da Conta de Desapropriação, ajustes nos critérios de alocação de riscos e soluções temporárias para o Cais Outeirinhos e o pátio ferroviário em Guarujá.
O projeto
O túnel Santos-Guarujá é o primeiro do Brasil a utilizar a técnica internacional de túnel imerso. Possui 870 metros submersos sob o canal que divide as duas cidades, com uma extensão total de 1,5 quilômetro. A infraestrutura inclui 3 faixas por sentido, com uma delas reservada para Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além de uma galeria para pedestres e ciclistas. Atualmente, o trajeto entre Santos e Guarujá depende do sistema de balsas.
O projeto é uma iniciativa de parceria público-privada (PPP), elaborada em colaboração entre o governo paulista e o Ministério de Portos e Aeroportos.
Fonte por: Poder 360
