Advogados da Califórnia solicitaram a um juiz federal, na terça-feira (10), uma ordem emergencial que impeça o governo Trump de utilizar membros da Guarda Nacional para aplicar leis no estado, incluindo apoio a autoridades federais na fiscalização da imigração.

O Estado solicitou a adoção de medidas cautelares um dia após o governador Gavin Newsom processar o presidente Donald Trump e o secretário de Defesa Pete Hegseth devido à decisão de enviar membros da Guarda Nacional da Califórnia para auxiliar na resposta federal aos protestos em Los Angeles e região.

A defesa estadual argumenta que a determinação impedirá o emprego da Guarda Nacional federalizada e de fuzileiros navais em regime de combate para ações de policiamento em áreas urbanas.

No entanto, ressaltaram que não buscam impedir que os integrantes da Guarda Nacional assegurem a segurança de edifícios federais ou de outras propriedades pertencentes ou arrendadas pelo governo federal, ou de servidores federais nessas instalações.

O procurador-geral da Califórnia, Bob Bonta, escreveu na denúncia apresentada à Justiça que Trump e Hegseth “pretendem usar de forma ilegal tropas da Guarda Nacional e fuzileiros navais para acompanhar agentes federais de imigração em batidas por toda Los Angeles”.

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O documento afirma que a intervenção federal, com a presença de militares nas ruas, já causou danos concretos e irreversíveis à cidade de Los Angeles, seus habitantes e ao estado da Califórnia. É necessário impedir tal ação imediatamente.

Na terça-feira, o caso foi encaminhado ao juiz distrital Charles R. Breyer, da corte federal de primeira instância em San Francisco. Breyer, nomeado pelo ex-presidente Bill Clinton, ainda não se pronunciou sobre o pedido urgente.

Fonte por: CNN Brasil