Governo Central registra déficit primário de R$ 14,5 bi em setembro de 2025

Governo Central registra déficit primário de R$ 14,5 bilhões em setembro de 2025. Desempenho ruim intensifica preocupações fiscais e eleva riscos à economia.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Governo Central apresentou um déficit primário de R$ 14,5 bilhões em setembro de 2025, representando o pior desempenho mensal do ano e o maior desde 2020. Este resultado engloba as contas do Tesouro Nacional, do Banco Central e da Previdência Social, excluindo recursos de estados, municípios e empresas estatais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O documento detalhado, em formato PDF (780 kB), apresenta esses dados.

Desempenho Acumulado nos Últimos 12 Meses

Nos últimos 12 meses até setembro, o déficit primário acumulado atingiu R$ 35,6 bilhões, equivalente a 0,32% do Produto Interno Bruto (PIB). Este patamar intensifica as preocupações em relação ao ajuste fiscal prometido pelo governo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Análise do Resultado Mensal de Setembro

O resultado mensal de setembro de 2025 demonstra um aumento real de 5,7% nas despesas primárias, impulsionado por gastos discricionários no Executivo, incluindo ações de saúde (R$ 4,1 bilhões) e pagamentos diversos (R$ 2,9 bilhões). Em contrapartida, o crescimento na receita líquida foi de apenas 0,6%, com destaque positivo para a arrecadação previdenciária do RGPS (11,9%), parcialmente compensado pela queda nas receitas administradas pela Receita Federal e nos dividendos de estatais.

Pressões Adicionais e Desafios

A situação é agravada por pressões adicionais, como despesas com precatórios e o impacto das políticas de reajuste do salário mínimo, juntamente com a concessão de benefícios previdenciários. O governo enfrenta um cenário que exige medidas para controlar as despesas e alcançar a meta de resultado primário de R$ 30,2 bilhões para 2025.

LEIA TAMBÉM!

Implicações e Riscos

O déficit primário de R$ 14,5 bilhões em setembro sinaliza dificuldades para o governo equilibrar as contas públicas e cumprir as metas fiscais. O aumento do déficit eleva o risco fiscal, podendo levar a maiores empréstimos, aumento da dívida pública e pressão sobre o mercado financeiro.

Além disso, pode resultar em cortes em programas sociais e investimentos em áreas cruciais como saúde, educação e infraestrutura, impactando diretamente a vida dos cidadãos.

Conclusão

O resultado negativo em setembro, juntamente com o aumento das despesas e a estabilidade das receitas, representa um desafio para a sustentabilidade das contas públicas e para o ajuste fiscal, exigindo ações urgentes do governo para evitar impactos negativos na economia.

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.

Sair da versão mobile