Governo afirma que Bolsonaro não incentivou a contestação dos resultados eleitorais
O ex-presidente é acusado pela PGR de coordenar um grupo que supostamente elaborou um plano para impedir a tomada de posse de Lula.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou ter incentivado seus seguidores e apoiadores a não aceitarem a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022.
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As ações subsequentes do presidente visaram desestimular apoiadores e eleitores de qualquer forma de não reconhecimento da vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou o advogado Paulo Bueno, durante a sustação oral no julgamento que ocorre no STF (Supremo Tribunal Federal).
O ex-presidente é apontado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por liderar um grupo que supostamente planejava um plano de golpe de Estado para impedir a posse de Lula.
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Quem compõem o núcleo 1?
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe inclui outros sete réus.
Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
A situação se altera em relação a Ramagem. Inicialmente, em maio, a Câmara dos Deputados autorizou a suspensão do processo criminal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos delitos de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e atentado contra o Estado Democrático de Direito.
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O cronograma do julgamento.
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, designou cinco dias para o julgamento da fase central do plano de golpe.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.