Aliados propõem que a indicação ao Supremo ocorra simultaneamente à sabatina de Paulo Gonet, aproveitando a melhora na aprovação do governo.
Parlamentares aliados ao governo defendem que a escolha para a vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) ocorra em novembro, aproveitando a melhora na avaliação do governo. Essa estratégia tem como objetivo facilitar a aprovação do indicado no Senado Federal.
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A escolha do momento é vista como estratégica por seus apoiadores, que desejam evitar a indicação próxima ao período eleitoral, quando as críticas ao governo costumam aumentar. Um dos pontos de preocupação é a oposição questionar o número de indicações à Suprema Corte.
A proposta dos parlamentares é que a sabatina do futuro ministro do STF ocorra em conjunto com a de Paulo Gonet, Procurador-geral da República. Otto Alencar, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, já indicou a possibilidade dessa agenda conjunta para novembro.
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Nos bastidores do Congresso Nacional, o nome de Rodrigo Pacheco é defendido. O principal argumento a seu favor é a garantia de um ministro que já possui diálogo estabelecido com os parlamentares, especialmente em um momento em que questões sensíveis, como emendas parlamentares, estão em discussão na Corte.
Jorge Messias também é considerado como um possível candidato para a vaga. Contudo, a decisão final cabe a Lula, que poderá levar em conta diferentes critérios ao escolher o novo integrante da Suprema Corte.
Autor(a):
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.