Governadores de oposição classificam manifestações como “marcha da insensatez” e solicitam diálogo

Governadores de nove estados se reuniram em Brasília; solicitaram ao governo Lula anúncios de medidas de alívio em relação aos preços elevados trazidos …

07/08/2025 21:48

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Governadores de oposição classificam manifestações como “marcha da insensatez” e solicitam diálogo
(Imagem de reprodução da internet).

Governadores da oposição ao governo do presidente Lula (PT) se reuniram em Brasília nesta quinta-feira (7) para abordar as tarifas impostas pelos Estados Unidos contra o Brasil e o relacionamento entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

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Na reunião, participaram governadores de nove estados, incluindo São Paulo (Tarcísio de Freitas, do Republicanos), Rio de Janeiro (Cláudio Castro, PL), Goiás (Ronaldo Caiado, União Brasil), Santa Catarina (Jorginho Mello, do PL), Paraná (Ratinho Júnior, do PSD) e Amazonas (Wilson Lima, do União Brasil).

Tarcísio declarou estar muito preocupado com o agravamento da crise, com a progressão da irresponsabilidade e com as consequências nocivas do tarifismo.

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A partir da quarta-feira (6), entrou em vigor uma tarifação dos Estados Unidos contra uma série de produtos brasileiros. A decisão foi do presidente americano, Donald Trump, em razão de investigações de seu país contra práticas comerciais brasileiras consideradas “desleais”, incluindo o Pix, e críticas à atuação do Judiciário em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a redes sociais e plataformas americanas.

Existem setores específicos importantes para os estados, conforme declarado por Tarcísio, que continuam sendo impactados pela medida. “Especificamente, café, proteína animal, máquinas e equipamentos, e pneus”, acrescentou, citando exemplos que impactam as economias de Minas Gerais, Mato Grosso (com presença de Romeu Zema, do Novo, e Mauro Mendes, do União Brasil, respectivamente) e São Paulo.

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O governador Tarcísio solicitou que o governo federal, além de conduzir com “energia nas negociações” com os EUA, aumente o compartilhamento de recursos com estados e setores impactados, conforme as tratativas com os americanos.

Outra questão levantada pelos governadores é que o governo federal anuncie, “da mesma forma que outros estados já fizeram”, medidas de “mitigação” aos setores impactados pela tarifação.

Os estados já estão liberando linhas de crédito, ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços)… Todo o setor produtivo está inquieto. Precisamos ter essas medidas divulgadas, frisando que as tarifas já estão em vigor.

O presidente Lula recebeu, na quarta-feira, um plano apresentado por ministérios, conforme solicitação dos governadores, porém ainda não há informações sobre as medidas a serem implementadas ou o prazo para sua execução.

Bolsonaro

A pressão dos Estados Unidos sobre Jair Bolsonaro está relacionada ao fato de um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estar nos EUA, alegando buscar sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes – como a aplicada pela Lei Magnitsky.

Sobreporte, Moraes é o responsável pelo processo que acusa Jair Bolsonaro de ter participado de um plano para anular o resultado da eleição de 2022. Ele também ordenou a instauração de um inquérito para apurar a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos.

Moraes determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, no início da semana, no contexto do inquérito contra Eduardo, devido à alegação de que o ex-presidente violou medidas cautelares que o proibiam de usar redes sociais, por meio de contas próprias ou de terceiros.

A prisão domiciliar de Bolsonaro provocou um movimento de obstrução da oposição no Congresso. As instâncias diretivas da Câmara e do Senado foram ocupadas por parlamentares, com o objetivo de pressionar pela aprovação de projetos que concedam anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro e pela abertura de um processo de impeachment contra Moraes.

Em relação a isso, os governadores destacaram a necessidade de uma “harmonia institucional”. “Compreendemos que os Poderes têm papéis na mitigação da crise”, declarou Tarcísio.

Questionado se a tramitação da anistia poderia ser uma medida para acalmar os ânimos, Tarcísio, junto a Jorginho, respondeu “pode ser, por exemplo”, após ter enfatizado que o Congresso precisa ter “autonomia e liberdade para legislar”.

“É preciso que o alcance de cada poder seja respeitado”, acrescentou.

Os governadores que se reuniram em Brasília pretendem buscar os presidentes de seus partidos para ampliar sua atuação no âmbito parlamentar, sem especificar as questões a serem abordadas.

Fonte por: CNN Brasil

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