Governador do RS defende a necessidade de um “movimento antipolarização” no Brasil

Eduardo Leite criticou a conjuntura política nacional e propôs que o governo negocie com os Estados Unidos o pagamento de tarifas impostas por Donald Tr…

19/07/2025 10:39

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Governador do RS defende a necessidade de um “movimento antipolarização” no Brasil
(Imagem de reprodução da internet).

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), utilizou as redes sociais para criticar a situação do Brasil e promover um “movimento antipolarizador”. O titular do Executivo gaúcho declarou-se com “profunda tristeza institucional e com indignação política” diante do cenário contemporâneo.

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Em maio deste ano declarei que o Brasil necessita de um movimento de centro. E prosseguirei defendendo essa posição antes que o nosso Brasil perca o rumo e o futuro, declarou o governador em vídeo divulgado nas redes sociais.

Leite criticou ações da esquerda e da direita e comentou a tensão envolvendo o governo dos Estados Unidos.

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Já tivemos um ex-presidente preso. Atualmente, temos outro ex-presidente com monitoramento eletrônico, afirmou.

Em resposta ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que aplicará uma taxa de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, o governador declarou que espera que a administração federal “desperte das suas narrativas eleitorais e negocie com maturidade, equilíbrio, com o governo americano”.

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Reforçou que, na defesa da soberania e independência, não se deve impor ideologias que prejudiquem os interesses, os negócios e os empregos.

Para o governador, o que está ocorrendo no país são sintomas de polarização — que, em sua avaliação, se trata de uma “doença”.

As tarifas de 50% que os EUA aplicaram ao Brasil são reflexo dessa polarização, que nos divide. Contudo, também é consequência de um governo brasileiro que sempre apostou na mesma polarização. E, enquanto eles vivem nesse embate, a corda vai romper no lado das empresas e trabalhadores brasileiros.

Há tempos sou criticado quando digo que não aceito e não ficarei refém dessa polarização. Me chamam de “isentão”, como se isso fosse uma acusação, mas eu repito que essa polarização não é um mal necessário que nós somos obrigados a suportar ou, pior ainda, a ter que escolher um dos lados que só alimentam uma briga em que só quem apanha são as pessoas que só querem tocar a sua vida sem uma guerra política atrapalhando.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.