Governador determina que milícias se reportem a centros de operações

A convocação ocorre após os Estados Unidos enviarem navios de guerra para a costa da Venezuela.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou que milicianos se reportem aos quartéis a partir de sábado (23).

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É importante aprender lições com o processo histórico que vivemos: a união do Poder Popular, do Poder Militar e do Poder Policial é a garantia da vitória. Por isso, convoco um processo de alistamento nacional para a Milícia Bolivariana no próximo sábado, 23 de agosto, e domingo, 24 de agosto, nas sedes dos quartéis militares, praças públicas e nas 15.751 bases populares de defesa integral, disse Maduro em um comunicado divulgado no Telegram.

O ditador também declarou que se orgulha do papel desempenhado pelos milicianos, do seu patriotismo e das qualidades humanas. “Vocês merecem o reconhecimento que a Pátria põe no peito para continuar a batalha”, disse ele.

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O presidente Maduro anunciou na segunda-feira (18) o envio de mais de 4,5 milhões de milicianos para cidades de todo o território do país como parte de um “plano de paz” do governo. O líder venezuelano afirma que o objetivo é garantir “soberania, integridade territorial, unidade nacional e segurança”.

O chavismo também anunciou a criação de três zonas de desenvolvimento e segurança na fronteira com a Colômbia, sem fornecer detalhes sobre seu funcionamento.

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A convocação ocorre em paralelo com o envio de navios de guerra para a região pelos Estados Unidos. As autoridades afirmam que o objetivo é combater os cartéis de drogas da região.

Nicolás Maduro classificou a mobilização militar dos EUA no Caribe como uma “ameaça à paz regional” e uma violação do direito internacional.

Compreenda o que é a Milícia Nacional Bolivariana.

A Milícia Nacional Bolivariana é um ramo das Forças Armadas da Venezuela, que surgiu inicialmente com o objetivo de auxiliar as atividades dos militares, sob a liderança do ex-presidente Hugo Chávez.

Milicianos são geralmente voluntários que recebem treinamento básico e, frequentemente, armas. Os agentes atuam em atividades como segurança interna, defesa do território e apoio de projetos sociais do governo.

A crítica aponta que os milicianos são grupos paramilitares empregados pelo governo para exercer controle sobre a população.

As Nações Unidas já manifestaram preocupações em relação à Milícia Nacional Bolivariana. Relatos da Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos sobre a Venezuela, do Alto Comissariado de Direitos Humanos, documentam casos de assédio e perseguição a defensores dos direitos humanos no país.

A utilização de milícias para fins de repressão política é mencionada em documentos da missão da ONU.

Os Estados Unidos anunciaram uma recompensa de 10 milhões de dólares por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro.

O envio dos milicianos ocorre em cenário de escalada da tensão diplomática provocada pelo anúncio, em 7 de agosto, dos Estados Unidos de aumentarem em dobro a recompensa por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro.

Agora, o valor é de US$ 50 milhões, em contrapartida aos US$ 25 milhões inicialmente divulgados.

Os Estados Unidos acusam Maduro de liderar o Cartel dos Sóis, uma organização criminosa que facilitaria a exportação de toneladas de cocaína para os Estados Unidos.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, em um vídeo no X, acusou Maduro de colaborar com grupos como Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa.

O indivíduo se defende das acusações.

Fonte por: CNN Brasil

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