Golpe com inscrições no Enem: criminosos utilizam sites fraudulentos para aplicar fraudes

Trinta e cinco mil alunos que pretendiam realizar o Exame Nacional do Ensino Médio em 2024 foram prejudicados.

10/07/2025 15:37

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Golpe com inscrições no Enem: criminosos utilizam sites fraudulentos para aplicar fraudes
(Imagem de reprodução da internet).

Criminosos obtiveram lucro de R$ 3 milhões ao roubar dinheiro de cerca de 35 mil alunos que pretendiam realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2024.

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A investigação da Polícia Federal, no período de inscrições entre 27 de maio e 14 de junho do ano passado, revelou que golpistas desenvolveram páginas falsas na internet para imitar o ambiente oficial do Inep.

Os candidatos enganados, além do prejuízo, ficaram sem a inscrição no exame do ano passado.

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Através dessas plataformas, os alunos efetivavam pagamentos por meio de Pix, acreditando estar se inscrevendo em exames. O valor foi transferido para uma conta bancária associada a uma empresa privada que não possuía autorização para receber tais valores, sendo o Inep o único receptor oficialmente dessas taxas.

A investigação revela que os recursos foram recebidos por meio de uma fintech, em conta corrente de titularidade da empresa envolvida, cuja identificação não foi divulgada. Na internet, existem diversas reclamações sobre cobranças indevidas análogas.

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Um dos investigados possui pelo menos 15 anotações criminais em seu nome, todas relacionadas ao crime de estelionato.

A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (10) uma operação contra fraudes. O esquema envolvia publicidade enganosa nas redes sociais e o uso indevido de sinais públicos do Governo Federal, do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela prova. Através disso, os criminosos induziam estudantes a efetuar pagamentos indevidos das taxas de inscrição da prova em 2024.

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.