Crise no Rio de Janeiro: Goiás Denuncia Facções e Clama por Ação Integrada

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), manifestou nesta quarta-feira, 29 de outubro de 2025, sua preocupação com a escalada do crime organizado no Rio de Janeiro, classificando a capital fluminense como um “abrigo de faccionados” de todo o país.

A declaração foi feita em resposta a um incidente ocorrido na terça-feira, 28 de junho, que resultou em 119 mortes. Caiado ressaltou que o problema do Rio de Janeiro transcende as fronteiras estaduais, com a participação de grupos criminosos de diversas regiões.

Em entrevista à Jovem Pan, o governador revelou que quatro chefes do Comando Vermelho, responsáveis pelos óbitos, eram de Goiás. Ele enfatizou a necessidade de uma ação coordenada entre os estados e o governo federal para combater o avanço do crime organizado.

Caiado informou ter conversado com os governadores de São Paulo (Republicanos), Minas Gerais (Novo), Mato Grosso (União Brasil) e Santa Catarina (PL) para buscar apoio à situação no Rio de Janeiro (PL).

O governador criticou a ausência de coordenação federal na resposta à crise de segurança. Ele mencionou a recusa do governo federal em fornecer blindados solicitados pelo então secretário de segurança, e a falta de suporte aos policiais que operavam em áreas urbanas complexas.

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Caiado também fez críticas ao presidente (PT) e à sua liderança, argumentando que o país necessita de um presidente com visão nacional e longe de interesses populistas.

“O país precisa de quem pense no Brasil, e não em populismo”, declarou Caiado, evidenciando a urgência de uma solução que considere a complexidade do problema e a necessidade de uma atuação unificada entre os diferentes níveis de governo. A declaração do governador de Goiás reflete a crescente preocupação com a segurança pública e a busca por soluções eficazes para o combate ao crime organizado no Brasil.