Gleisi retrucou Tarcísio e afirmou que a soberania “não é algo a ser concedido”

O chefe do Palácio dos Bandeirantes declarou que o Brasil deveria alcançar “alguma vitória”.

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(Imagem de reprodução da internet).

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), após o chefe do Palácio dos Bandeirantes declarar que o Brasil deveria apresentar “alguma vitória” nas negociações sobre a tarifação.

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Para a petista, o político de direita precisa reconhecer que a soberania nacional não é algo para “presentear” ao magnata estadunidense. Em publicação no X (ex-Twitter) nesta terça-feira 19, Gleisi escreveu que Tarcísio tem se distanciado da população e dos interesses do País à medida que se encontra com “bilionários e banqueiros”.

Em um evento na segunda-feira, 18, o governador paulista declarou aos agentes do mercado financeiro que a posição da gestão Lula (PT) em relação à sobretaxa imposta por Trump “está muito elevada”.

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Segundo o pensamento de Tarcísio, as relações entre países se estabelecem através das chamadas “concessões mútuas”, onde cada parte abre mão de certos aspectos e obtém vantagens em outros pontos.

Imediatamente após o evento, Gleisi já havia acionado as redes sociais para responder a algumas declarações do político. Na ocasião, ela acusou Tarcísio de priorizar “gente rica” e de não ter “moral para criticar Lula”, em referência aos encontros do governador com banqueiros.

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A crítica surge em relação à ofensiva comercial dos EUA ao taxar em 50% produtos importados do Brasil. O governo Trump afirmou ter adotado a medida como forma de combater políticas e ações consideradas “incomuns” e “extraordinárias”, que, segundo ele, prejudicam empresas norte-americanas e os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos do país.

O presidente Lula anunciou um pacote de ajuda às empresas impactadas, com um investimento de 30 bilhões de reais. O plano contempla também a expansão das compras governamentais, dando prioridade a produtos perecíveis que não puderam ser exportados.

O pacote inclui o adiamento de até dois meses no pagamento de tributos e contribuições federais, além de incentivos para que empresas explorem novos mercados.

Fonte por: Carta Capital

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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