Ministro estabelece prazo de 15 dias para que a PGR apresente sua resposta sobre o caso.
O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que pretende julgar o caso do marco temporal para demarcação de terras indígenas ainda neste ano. A declaração foi feita após a cerimônia de posse na ABrL, nessa quarta-feira (8). O ministro indicou que está avaliando a proposta elaborada por uma comissão especial do STF.
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“Estamos discutindo, estamos conversando e vamos fazer uma avaliação”, disse o ministro, referindo-se à proposta. “Espero julgar esse ano”, completou, demonstrando o interesse do STF em concluir o processo de análise da proposta.
A proposta em discussão contém elementos de consenso mínimo, fruto das 23 audiências realizadas pela Comissão Especial formada na Corte. O texto se configura como um anteprojeto de lei, que será submetido ao julgamento do plenário do Supremo e, posteriormente, encaminhado ao Congresso Nacional para análise.
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A tese do marco temporal, estabelecida na Lei nº 14.701/2023, foi considerada inconstitucional pelo STF em setembro de 2023. A legislação previa que os povos indígenas só teriam direito à demarcação de terras se estivessem ocupando ou disputando as áreas na data de promulgação da Constituição de 1988.
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Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.