Saúde Mental no Trabalho: Uma Nova Abordagem Empresarial
O crescente número de afastamentos por questões de saúde mental tem impulsionado a discussão sobre o tema nas empresas. Em 2024, o INSS registrou mais de 470 mil licenças médicas relacionadas a transtornos mentais, um recorde nos últimos dez anos. Essa tendência global, corroborada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima a perda de 12 bilhões de dias úteis anualmente devido à ansiedade e depressão, gerando um prejuízo de US$ 1 trilhão para a economia.
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Ferramentas da Caju para Gerenciar a Saúde Mental
Diante desse cenário, a startup Caju desenvolveu duas ferramentas gratuitas para auxiliar as empresas na gestão do bem-estar mental de seus funcionários. A primeira é uma calculadora de impacto financeiro, que permite estimar os custos associados a afastamentos por estresse, burnout, ansiedade ou depressão.
Como Funciona a Calculadora
A calculadora da Caju utiliza três dados básicos para realizar o cálculo: o número de afastamentos no período de um ano, o salário médio anual dos funcionários e o percentual de custo de substituição (que varia entre 20% e 50%, incluindo contratação e treinamento). Essa ferramenta traduz um problema que muitas vezes é tratado de forma subjetiva em valores concretos, facilitando a construção de casos estratégicos para justificar investimentos em programas de bem-estar.
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Índice de Bem-estar e Saúde Mental
Além da calculadora, a Caju lançou o Índice de Bem-estar e Saúde Mental, que avalia as práticas das empresas em cinco pilares-chave: absenteísmo relacionado à saúde mental, presenteísmo e queda de produtividade, turnover emocional, clima emocional e segurança psicológica, e acesso a benefícios de bem-estar.
Níveis de Maturidade do Índice
As empresas são classificadas em quatro níveis de maturidade – reativo, iniciante, estruturado e estratégico – com o objetivo de apoiar líderes na transição de uma postura reativa para uma cultura preventiva. A ferramenta visa promover o bem-estar como um investimento estratégico, e não apenas um custo adicional.
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Conclusão: Bem-Estar como Investimento Estratégico
“Cuidar do bem-estar dos funcionários não deve ser visto como custo adicional, mas como investimento estratégico na inovação, produtividade e longevidade dos negócios”, afirma Lucas Fernandes, CHRO da Caju. A Caju busca promover uma mudança de mentalidade, incentivando as empresas a adotarem métricas contínuas para avaliar a maturidade organizacional no cuidado com a saúde mental.
