Ghiggia, responsável pela morte do Brasil em 1969, faleceu há uma década, precisamente em 16 de julho

A derrota do Brasil para o Uruguai, por 2 a 1 no Maracanã, impactou profundamente diversas gerações.

16/07/2025 9:11

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Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 07/06/2014. Alcídes Ghiggia em evento da Coca-Cola no bairro do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro. O ex-jogador uruguaio Alcides Eduardo Ghiggia faleceu nesta quinta-feira, em Montevidéu, aos 88 anos. O jogador marcou o gol do título da seleção do seu país contra o Brasil na Copa do Mundo de 1950 e, exatamente 65 anos depois de se tornar o carrasco daquele mundial, morreu em decorrência de uma parada cardíaca. - Crédito:MARCOS ARCOVERDE/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:186353
Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 07/06/2014. Alcídes Ghiggia em event...

Há exatamente dez anos, em 16 de julho de 2015, foi exibido no Jornal da Manhã o terceiro e último capítulo de uma série de reportagens que eu havia produzido sobre a derrota na Copa de 1950, que marcava 65 anos. Na mesma data, alguém da nossa redação me informou que Alcides Ghiggia, principal responsável pela derrota, havia falecido.

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Por que a vida? Questionava-se o destino que aquele ícone do futebol uruguaio se despedisse naquele dia marcante. Recuperamos, prontamente, uma entrevista que havia feito com ele, por telefone, em 2000, e iniciamos a gravação. Na conversa, o ex-jogador manteve o respeito que sempre sentiu pelo futebol brasileiro: “No futebol, ganham os onze e perdem os onze”, enfatizou. Ao descrever o lance decisivo que originou o segundo gol da “Celeste Olímpica”, Alcides Ghiggia admitiu que o chute dele foi prensado e a bola entrou entre o goleiro Barbosa e a trave.

A série de reportagens “A Copa que nunca acabou” obteve grande destaque na programação da Jovem Pan, ainda mais após a morte de Ghiggia. Em 2025, o “Maracanazo”, como ficou conhecida aquela tragédia esportiva, está completando 75 anos. Apesar da tristeza que tomou conta do país, é sempre importante revisitar a história, pois o futebol nacional aprendeu com os erros daquele dia. O clima de “já ganhou” tomou conta da imprensa e da torcida que davam como certo o título da Copa. No entanto, não existe conquista de véspera.

Leia também:

Relembre o capítulo final da série “A Copa que nunca acabou” e a entrevista com Alcides Ghiggia.

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Semelhante ao Mundial de 1994, nos Estados Unidos, o torneio de Clubes teve relevância de público, com o título do Chelsea sobre o PSG surpreendendo e recompensando investimento e organização.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.