Ghiggia, responsável pela morte do Brasil em 1969, faleceu há uma década, precisamente em 16 de julho
A derrota do Brasil para o Uruguai, por 2 a 1 no Maracanã, impactou profundamente diversas gerações.

Há exatamente dez anos, em 16 de julho de 2015, foi exibido no Jornal da Manhã o terceiro e último capítulo de uma série de reportagens que eu havia produzido sobre a derrota na Copa de 1950, que marcava 65 anos. Na mesma data, alguém da nossa redação me informou que Alcides Ghiggia, principal responsável pela derrota, havia falecido.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Por que a vida? Questionava-se o destino que aquele ícone do futebol uruguaio se despedisse naquele dia marcante. Recuperamos, prontamente, uma entrevista que havia feito com ele, por telefone, em 2000, e iniciamos a gravação. Na conversa, o ex-jogador manteve o respeito que sempre sentiu pelo futebol brasileiro: “No futebol, ganham os onze e perdem os onze”, enfatizou. Ao descrever o lance decisivo que originou o segundo gol da “Celeste Olímpica”, Alcides Ghiggia admitiu que o chute dele foi prensado e a bola entrou entre o goleiro Barbosa e a trave.
A série de reportagens “A Copa que nunca acabou” obteve grande destaque na programação da Jovem Pan, ainda mais após a morte de Ghiggia. Em 2025, o “Maracanazo”, como ficou conhecida aquela tragédia esportiva, está completando 75 anos. Apesar da tristeza que tomou conta do país, é sempre importante revisitar a história, pois o futebol nacional aprendeu com os erros daquele dia. O clima de “já ganhou” tomou conta da imprensa e da torcida que davam como certo o título da Copa. No entanto, não existe conquista de véspera.
Leia também:

Lira afirma não prever facilidade na votação do Imposto de Renda no plenário

Alcança-se a aprovação do Senado para a manutenção do incentivo fiscal ao esporte

Decisão de Moraes sobre IOF abala Congresso, afirma Sóstenes
Relembre o capítulo final da série “A Copa que nunca acabou” e a entrevista com Alcides Ghiggia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Semelhante ao Mundial de 1994, nos Estados Unidos, o torneio de Clubes teve relevância de público, com o título do Chelsea sobre o PSG surpreendendo e recompensando investimento e organização.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.