Gésio Amadeu: Um Legado na Televisão Brasileira
O ator Gésio Amadeu, conhecido por seu papel icônico em “Terra Nostra”, se tornou uma das inúmeras vítimas da pandemia de Covid-19 no Brasil. Seu falecimento, em agosto de 2020, aos 73 anos, impactou profundamente fãs e colegas que admiravam sua trajetória.
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A perda marcou o fim de uma carreira repleta de atuações memoráveis.
Início e Reconhecimento Inicial
Nascido em 1947, Gésio iniciou sua jornada artística logo após concluir o serviço militar em 1969. Foi em São Paulo que encontrou as oportunidades que buscava, sendo apresentado ao mundo das artes pelo renomado dramaturgo Bráulio Pedroso, o criador do sucesso “Beto Rockfeller”.
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Esse encontro foi crucial para seu futuro na televisão.
Atuações em Emissoras Tradicionais
Aos 22 anos, Gésio iniciou sua carreira na TV Tupi, uma das principais emissoras da época, participando de novelas clássicas como “Éramos Seis” (1967), “O Direito de Nascer” (1964-1965) e “Gaivotas” (1979). Sua versatilidade rapidamente chamou a atenção, levando-o a integrar produções da TV Bandeirantes, como “O Todo Poderoso” (1979) e “Os Imigrantes” (1981-1982).
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Ascensão na TV Globo
O reconhecimento nacional veio no final da década de 1980, quando Gésio iniciou sua carreira na TV Globo. Entre seus papéis mais marcantes, destacam-se “Sol de Verão” (1982), “Renascer” (1993), “A Viagem” (1994) e “Paraíso” (2009).
Em “Sinhá Moça” (1986), interpretou o personagem Fulgêncio, que o projetou em todo o país.
Retorno e Legado
Décadas depois, Gésio retornou ao remake da novela como Justo, demonstrando sua capacidade de se reinventar e conectar-se com novas gerações de telespectadores. Um papel que se tornou inesquecível foi o do cozinheiro Chico, em “Chiquititas”, na primeira temporada de 1997 e parte da segunda. Em 2013, quando a novela ganhou uma nova versão brasileira, Gésio foi convidado a retomar o papel, indicando seu amigo João Acaiabe, demonstrando sua generosidade.
Últimos Trabalhos e Despedida
Nos anos 2000, Gésio continuou a brilhar em novelas como “Vidas Cruzadas”, “Amor e Ódio”, “Seus Olhos” e “Essas Mulheres”. Participou também do “Sítio do Picapau Amarelo” em 2007, atuou em “Araguaia” (2011) e “Flor do Caribe” (2013), mantendo sua presença constante nas telas.
Seu último trabalho em novelas foi “Velho Chico”, exibida em 2016, consolidando uma carreira de mais de cinco décadas na televisão brasileira. Infelizmente, durante a primeira onda da pandemia de Covid-19, Gésio foi internado para tratar problemas de hipertensão e acabou contraindo o vírus, falecendo aos 73 anos.
Sua esposa, a atriz Gabriela Rabelo, e seus três filhos, Ana, Mário e Miriam, receberam a triste notícia. A morte de Gésio Amadeu foi sentida por fãs, colegas e admiradores de seu trabalho, que o recordam com carinho por suas atuações.
