Indiciada por Duplo Homicídio em São Paulo
A jovem Geovanna Proque da Silva, de 21 anos, foi indiciada por duplo homicídio qualificado e lesão corporal após atropelar e matar seu namorado, Raphael Canuto Costa, e a amiga dele, Joyce Corrêa da Silva, na madrugada do último domingo (28). O incidente ocorreu no bairro Campo Limpo, na zona Sul de São Paulo, após uma crise de ciúmes durante um churrasco.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Justiça decidiu converter a prisão em flagrante da suspeita em prisão preventiva após a audiência de custódia. A decisão ressaltou que os crimes foram cometidos de forma intencional, uma vez que Geovanna utilizou um veículo para atingir as vítimas que estavam em uma motocicleta.
Sobre a Suspeita
Geovanna Proque da Silva, estudante de medicina veterinária, declarou à polícia que trabalha como jovem aprendiz. Ela estava em um relacionamento com Raphael há cerca de um ano. A defesa apresentou prontuários médicos que indicam que Geovanna possui diagnóstico de transtorno depressivo grave e faz uso contínuo de medicamentos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No momento da prisão, ela apresentava ferimentos superficiais e admitiu ter cometido um erro, embora tenha optado por permanecer em silêncio durante o interrogatório oficial.
As Vítimas
Raphael Canuto Costa, namorado de Geovanna, não tinha filhos nem irmãos. Ele estava em casa promovendo um churrasco quando começou a receber mensagens ameaçadoras da namorada. Para evitar uma briga, Raphael saiu com sua motocicleta, modelo 2024, e foi descrito por amigos como alguém que mantinha relações de amizade duradouras, incluindo a amizade com Joyce.
LEIA TAMBÉM!
Joyce Corrêa da Silva, amiga e ex-colega de trabalho de Raphael, estava na garupa da motocicleta no momento do atropelamento. Testemunhas afirmaram que Joyce e Raphael eram apenas amigos, sem envolvimento amoroso. O velório e sepultamento das vítimas ocorreram na manhã de segunda-feira (29) em um cemitério na Grande São Paulo.
Outros Envolvidos no Caso
Além das vítimas, um terceiro rapaz foi atropelado na frente de uma adega, sofrendo ferimentos na cabeça e nas costas, mas se recuperou após atendimento médico. A madrasta de Geovanna estava no carro durante a perseguição e o atropelamento, mas ainda não foi identificada nominalmente.
Ícaro, melhor amigo de Raphael, também é mencionado no inquérito. Ele estava trabalhando em um restaurante próximo quando Geovanna o abordou logo após o crime. O caso segue sob investigação pelo 37° Distrito Policial (Campo Limpo), e Geovanna foi transferida para a Penitenciária Feminina Santana.
