General admite ter elaborado o plano de assassinato de Lula e Moraes solicita a revogação da prisão preventiva

A defesa de Mario Fernandes, no Supremo Tribunal Federal, pediu que ele fosse submetido às mesmas medidas restritivas aplicadas a Bolsonaro, incluindo o…

28/07/2025 7:55

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General admite ter elaborado o plano de assassinato de Lula e Moraes solicita a revogação da prisão preventiva
(Imagem de reprodução da internet).

A defesa do general do Exército Mario Fernandes, réu no núcleo 2 da trama golpista, pediu ao Supremo Tribunal Federal a revogação de sua prisão preventiva. O militar está preso desde novembro de 2024 por ter, entre outras acusações, participado de um suposto plano para assassinar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes.

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A solicitação dos advogados ocorreu na noite do sábado, 26, e se distingue da posição da Procuradoria-Geral da República, que junto ao STF sustentou a manutenção da prisão de Fernandes após ele, em seu depoimento perante o Tribunal, reconhecer ter sido o autor do plano de assassinato de autoridades descoberto nas investigações.

O general afirmou ao STF ter elaborado o documento denominado “Punhal Verde e Amarelo”, embora tenha afirmado não ter promovido sua divulgação. Em seu depoimento, alegou que a anotação representava uma digitalização de um pensamento individual, sem ter sido compartilhada com outras pessoas.

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Na petição enviada no sábado ao Supremo, os advogados sustentam que a declaração não seria uma confissão. “A minuta punhal verde amarelo já era vinculada ao requerente, razão pela qual a confirmação daquele arquivo pelo requerente em seu interrogatório não exprime qualquer confissão de crime, pois como já incontroversamente constatado não foi objeto de compartilhamento ou debate com quaisquer dos acusados”, diz um trecho do pedido citado pelo jornal.

O documento, que chegou a ser impresso no Palácio do Planalto, ocorreu em um momento em que Fernandes e outros envolvidos na trama golpista se encontravam no local. Contudo, a defesa alega que se tratou de uma coincidência.

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Precauções

A solicitação central dos advogados de Fernandes ao Supremo é a sua libertação. A defesa argumenta que o general receba o mesmo tratamento aplicado a Jair Bolsonaro (PL), outros réus no esquema de fraude eleitoral. O ex-presidente, entre outras medidas protetivas, utiliza tornozeleira eletrônica e possui restrições de circulação noturna.

A defesa sustenta que Bolsonaro possuía um envolvimento mais relevante do que Fernandes na acusação.

O antigo capitão, recorde-se, foi acusado de integrar o núcleo central da trama golpista, sendo apontado como líder da suposta organização criminosa. O general, por outro lado, faria parte do núcleo 2, mencionado pela PGR como responsável por coordenar as ações planejadas pelo grupo liderado pelo ex-presidente.

O Supremo Tribunal Federal ainda não analisou o pedido apresentado pela defesa de Fernandes. O caso está sendo acompanhado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Fonte por: Carta Capital

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