Gegê do Mangue e Paca, líderes do Primeiro Comando de Capital (PCC), foram mortos
Na segunda-feira (9), Renato Oliveira Mota, um dos envolvidos no crime, foi detido na capital paulista; ocorrências fatais ocorreram em emboscada em área de reserva indígena em Aquiraz (CE).
Rogério Jeremias de Simone, o “Gegê do Mangue”, e Fabiano Alves de Sousa, o “Paca”, líderes do PCC, foram mortos em 2018 após uma emboscada, após terem roubado a própria facção, com remessas de cocaína provenientes do porto de Santos, destinadas a outros continentes.
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A morte dos dois aconteceu em uma reserva indígena no município de Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza (CE).
André de Oliveira Macedo, o André do Rap, que se encontra foragido, também estaria envolvido no esquema de desvio de drogas no porto.
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Renato Oliveira Mota, um dos envolvidos no crime que resultou na morte de Gegê e Paca, foi detido na capital paulista.
Polícia Civil do 10º DP efetivou a prisão do acusado no condomínio onde residia, localizado na zona Leste da capital.
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Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, também era acusado de envolvimento no crime, mas em abril do ano passado, a Justiça do Ceará decidiu não o levar ao júri popular, sendo inocentado, diante da “ausência de indícios de autoria”.
O assassinato das lideranças causou uma crise na facção e desencadeou uma série de ataques violentos.
Acompanhe os aspectos cruciais da maior crise vivenciada pelo PCC.
Em 2019, por vingança, após seu envolvimento na morte dos dois líderes do PCC, Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, foi assassinado a tiros de fuzil em frente a um hotel no Jardim Anália Franco, na zona Leste de São Paulo.
No entanto, o caso da morte de Gegê e Paca também envolve dez acusados, dos quais sete foram considerados culpados até o momento. Além de Tiago Lourenço, outros réus, como André Luis da Costa Lopes, Erick Machado dos Santos, e Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos, mantiveram suas condenações pela Justiça. Contudo, alguns recorreram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o processo continua em andamento.
O processo, que ultrapassa 9 mil páginas, tem se estendido desde 2018, com múltiplas decisões e recursos, necessitou ser dividido para agilizar o julgamento.
Diante do esgotamento dos recursos, o Judiciário deverá definir em breve as datas dos julgamentos dos réus acusados no homicídio de “Gegê” e “Paca”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.
