Galípolo ignora valor desviado na C&M Software
A Polícia Federal poderá fornecer um valor quando “entender que é importante”, afirmou Galípolo.
O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, não comentou sobre qual o valor desviado pela invasão de hackers na empresa prestadora de serviços C&M Software. Declarou que a informação poderá ser divulgada pela Polícia Federal, “se [a corporação] entender que é importante”.
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Ele reiterou que o ataque não representou um golpe na estrutura digital de proteção dos sistemas. Declarou que um indivíduo obteve acesso a senhas e credenciais, o que causou vulnerabilidades no sistema financeiro.
“Foi uma invasão, um acesso a uma conta de uma instituição”, declarou. Ele afirmou que o Banco Central está disponível para discutir o “perímetro regulatório” para ampliar a segurança do setor financeiro.
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O presidente do BC participa nesta 4ª feira (9.jul.2025) de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Segue a íntegra da apresentação (PDF – 2 MB).
De acordo com Galípolo, o criminoso obteve um acesso legítimo ao sistema após possuir a senha e as credenciais, o que possibilitou o resgate de dinheiro da conta reserva, mantida pelas instituições financeiras junto ao BC para liquidar operações no SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro). A conta registra a entrada e saída de recursos das instituições autorizadas a operar. As contas são fundamentais para operar o Pix, as transferências bancárias (TEDs) e outras operações.
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Não se tratou de um ataque cibernético convencional, pois não houve uma tentativa de força bruta com múltiplas tentativas de corromper senhas, devido ao que se chama de engenharia social. Alguém forneceu acesso a credenciais e verificações que eram legítimas, afirmou Galípolo.
O chefe do Banco Central assegurou que os sistemas do BC estão íntegros. Ele declarou que não pode fornecer mais informações para não prejudicar as investigações da Polícia Federal.
O ataque. A Polícia Federal e o Banco Central investigam um ataque hacker à C&M Software, empresa que oferece serviços de tecnologia, que, conforme apurado pelo Poder360, desviou R$ 800 milhões de 8 instituições financeiras.
A Polícia Civil deteve João Nazareno Roque, ex-funcionário da empresa, que supostamente colaborou para a falha de segurança que possibilitou o desvio de R$ 800 milhões de 8 instituições financeiras. Ele recebeu R$ 15.000 como remuneração para auxiliar na invasão.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
