Gabriele Cristine: Família questiona versão oficial e aponta falhas médicas após morte
Família de Gabriele Cristine denuncia falhas médicas e questiona versão oficial após morte em motel no Paraná.
Reviravolta Surpreendente em Morte de Jovem em Curitiba
Quatro meses após o trágico acidente que ceifou a vida de Gabriele Cristine Barreto Freitas, de 24 anos, a história que parecia estar se encerrando com um triste evento doméstico pode estar ganhando uma nova e surpreendente reviravolta. A jovem faleceu no dia 31 de maio, após passar seis dias internada em estado grave devido a queimaduras de 2º e 3º graus sofridas em uma banheira de hidromassagem em um motel de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
A família agora questiona a conduta médica e acredita que falhas no atendimento hospitalar podem ter contribuído diretamente para a morte precoce de Gabriele. A jovem, que era mãe de uma criança de apenas cinco anos e vendia roupas pela internet, foi levada às pressas ao Hospital Evangélico Mackenzie após supostamente escorregar dentro da banheira do motel no dia 25 de maio. Desde então, ficou internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), até falecer no final daquele mês.
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No entanto, o que parecia um caso encerrado, com uma causa clara — queimaduras causadas por um acidente doméstico —, passou a ser questionado após a família da vítima ter acesso ao prontuário médico e levantar dúvidas sobre a forma como ela foi tratada pelos profissionais do hospital. De acordo com o advogado da família, um trecho do prontuário chamou a atenção por indicar que a equipe de enfermagem havia alertado sobre possíveis riscos no uso de medicamentos, bem como na evolução do quadro infeccioso de Gabriele.
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O ponto mais grave, segundo a acusação, é que os médicos responsáveis não teriam registrado adequadamente os procedimentos realizados. “Consta no prontuário médico uma anotação da equipe de enfermagem de que haveria o risco de erro do medicamento e evolução da infecção. Nada mais, além disso. Os médicos não fizeram anotação do que foi ou não usado”, afirmou o advogado em entrevista ao SBT.
A ausência de registros detalhados levanta um possível indício de negligência, ou ao menos de descuido com os protocolos clínicos. Para a família, essa lacuna no prontuário pode ser determinante para entender se a morte foi exclusivamente causada pelas queimaduras ou se houve um agravamento decorrente do tratamento hospitalar. O Hospital Evangélico Mackenzie, por sua vez, se pronunciou por meio de nota afirmando que a paciente foi atendida conforme os protocolos estabelecidos, e que a causa da morte foi exclusivamente a gravidade das lesões térmicas sofridas. A instituição nega qualquer indício de erro médico.
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.