A Fuvest 2026 destaca temas ambientais e cultura pop em sua prova, com questões sobre sustentabilidade, Machado de Assis e até Homem-Aranha!
A prova do segundo dia da segunda fase da Fuvest 2026, realizada nesta segunda-feira (15), trouxe uma ampla discussão sobre questões ambientais, além de referências à cultura pop e ao cotidiano, conforme informou a banca organizadora. Temas como sustentabilidade e mudanças climáticas foram abordados em diversas disciplinas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Amazônia Legal foi um dos focos na prova de geografia, enquanto a energia solar e a luz foram exploradas em física. Questões sobre os impactos das mudanças climáticas nos oceanos apareceram tanto em geografia quanto em biologia. Além disso, a prova de história incluiu uma pergunta sobre as grandes navegações, relacionando os oceanos a esse contexto.
Outros tópicos históricos abordados incluíram os protestos na praça da Paz Celestial, na China, em 1989, a crise da Grande Depressão de 1929 e o voto censitário no Segundo Reinado. Textos de Machado de Assis e da escritora moçambicana Paulina Chiziane foram utilizados para reflexões sobre o Brasil imperial e as colônias portuguesas na África.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O milho foi um elemento central em duas questões: uma de física, que discutiu o voo da pipoca, e outra de química, que abordou o ciclo do milho, inspirada na música “Festa do Milho”, de Luiz Gonzaga. A cultura geek também teve destaque, com uma questão de química que utilizou o filme “De Volta para o Futuro”, que completou 40 anos em 2025, para discutir o uso de uma latinha de alumínio como combustível.
Em física, os candidatos foram desafiados a calcular o deslocamento das teias lançadas pelo Homem-Aranha. A segunda fase da Fuvest 2026 conta com mais de 30 mil candidatos e é crucial para a entrada nos cursos de graduação da USP (Universidade de São Paulo).
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.