Funcionário é acusado de registrar ponto de forma fraudulenta e deixar o emprego sem apresentar justificativa por um período de dois anos

Luciano Gaspar Daru ganhava acima de R$ 2.300,00 por mês; o indivíduo admitiu o ato ilícito à polícia.

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(Imagem de reprodução da internet).

A PCPR (Polícia Civil do Paraná) indiciou um servidor público de 56 anos, Luciano Gaspar Daru, suspeito de fraudar o registro eletrônico de ponto na Prefeitura de Ponta Grossa e de não cumprir a carga horária de trabalho. O ocorrido ocorreu na região dos Campos Gerais, no Paraná.

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Investigações iniciaram em junho deste ano, “em razão de denúncias enviadas pelo próprio Poder Executivo Municipal”. O indivíduo comparecia ao local somente para registrar ponto e, em seguida, desaparecia, sem realizar suas tarefas.

Luciano atuava como técnico administrativo na Secretaria Municipal de Fazenda e desempenhava a função de auxiliar de fiscal de tributos desde outubro de 1998.

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O delegado encarregado do caso, Derick Moura, informou que as testemunhas relataram que o homem permaneceu no local por poucos minutos. O tempo estimado de sua permanência no prédio era de cerca de um minuto e meio. Além disso, os depoimentos indicaram que o investigado chegava ao prédio público vestindo roupas casuais, como bermuda e chinelos.

Ele confessou a conduta durante o interrogatório, afirmando que, entre agosto de 2023 e junho de 2025, apenas registrava o ponto, sem realizar nenhuma atividade funcional, conforme informou a PCPR.

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O indivíduo prosseguiu recebendo remuneração que, conforme informações do Portal do Servidor de Ponta Grossa, ultrapassa os R$ 2,3 mil de salário base. A polícia informou que, além de ter causado perdas aos cofres municipais, o investigado foi acusado do crime de inserção de dados falsos em sistema informatizado, conforme o Código Penal.

A investigação recebeu apoio do Poder Executivo Municipal, que implementou medidas administrativas como o afastamento do servidor, a instauração de processo disciplinar e a busca pelo ressarcimento dos valores recebidos indevidamente.

A pena prevista é de reclusão de dois a doze anos, com multa a ser paga. “O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público do Estado do Paraná, que analisará o caso e decidirá sobre o oferecimento de denúncia criminal contra o servidor”, finalizou a polícia.

A CNN busca contato com a defesa do investigado, porém até o momento da publicação desta matéria não obteve resposta. O contato permanece aberto.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.

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