FSTRPC-SP projeta recuperação do desempenho comercial após o desempenho negativo no terceiro trimestre
A federação afirma que o levantamento foi conduzido em um contexto de controle da atividade econômica, considerando o impacto das altas taxas de juros e…

A indústria paulista antecipa reação nas vendas no último trimestre do ano, apesar das preocupações com os impactos das tarifas sobre produtos brasileiros nos Estados Unidos.
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O gráfico é apontado pelo Fiesp Book, publicação sobre as expectativas do setor divulgada trimestralmente pelo departamento de economia da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O último levantamento, obtido em exclusivo pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, aponta para uma melhora nas vendas nos últimos três meses de 2025, após a percepção de piora relatada pelos empresários no trimestre atual.
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Espera-se que a produção permaneça em ascensão. A pesquisa também aponta para um retorno dos investimentos em capacidade instalada, que haviam diminuído no terceiro trimestre.
Os índices de vendas, produção e investimentos em capacidade instalada ultrapassaram os 50 pontos, indicando uma perspectiva otimista.
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O índice de custos de energia, matérias-primas e mão de obra apresentou um valor inferior a 50, indicando a previsão de aumento de custos no quarto trimestre.
A Fiesp constata na publicação que o levantamento foi conduzido em um contexto de moderada atividade econômica, considerando o impacto das altas taxas de juros e um cenário externo mais desfavorável, sobretudo aos setores impactados pela política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Termos como “tarifação” e “americano” foram citados com frequência por empresários nas respostas a perguntas abertas da Fiesp, embora com menos incidência que “mercado”, “custos” e “juros”.
Contudo, os economistas da entidade observam que o mercado de trabalho permanece aquecido, acompanhado do aumento da renda.
Além disso, iniciativas como o crédito consignado a trabalhadores do setor privado, a nova fase do Minha Casa Minha Vida e novas linhas de crédito a empresas do BNDES, atuam para amenizar os impactos negativos na atividade.
54% dos trabalhadores não conseguem manter salário até o fim do mês.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.